No aniversário de 69 anos da Petrobrás, comemorado em 3 de outubro, quem certamente está fazendo festa são os acionistas da empresa, sobretudo os privados e os estrangeiros, com o recebimento de milhões.
Mas, esse ganho para poucos também reflete imensas perdas com a venda de ativos importantes, em áreas estratégicas para o Brasil.
A verdade é que a maior empresa estatal do Brasil, histórica impulsionadora do desenvolvimento econômico e social nacional e regional, tem se tornado uma mera produtora e exportadora de petróleo bruto.
Vendas de ativos importantes são feitas “a preço de banana”, que farão falta a médio e a longo prazos para a própria sustentabilidade da companhia. Com a privatização de refinarias, gasodutos de transporte, distribuidoras de gás natural, de GLP e de combustíveis, a Petrobrás vai deixando de ser uma empresa integrada.
Um dos maiores símbolos de crescimento na área da energia no país, a Petrobrás vai sendo mutilada e com isso, o Brasil perde a chance de garantir altos níveis de bem-estar social para toda população pela exploração nacional das reservas de petróleo e gás natural.
Tanto a Petrobrás e a sua imensa reserva de petróleo do Pré-sal estão sob a mira de interesses estrangeiros e dos grupos econômicos. Por isso, o governo que tomar posse em 1º de janeiro de 2023 terá a oportunidade de recuperar o monopólio estatal do petróleo e de garantir o desenvolvimento social e econômico da nação. É o compromisso que se espera nesse aniversário!