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Criada como Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) em 2006, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), é fruto da necessidade de construir uma nova alternativa de luta para a categoria.
Os primeiros debates realizados pelos sindicatos que a compõem para sua criação foi o papel decepcionante desempenhado pela FUP em seu 12º Congresso, realizado em 2006, no qual a entidade defendeu a famigerada repactuação ao sacramentando desrespeito com a categoria e iniciando uma era de vendas de direitos em troca de cargos de alto escalão.
Na época, a resposta dada pelos sindicatos foi de repúdio a esta medida patronal. O Sindipetro-LP decidiu em reunião que não participaria do 12º Confup justamente em virtude da repactuação. Os sindipetros do Rio de Janeiro, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, Alagoas/Sergipe e São José dos Campos foram ao Congresso, mas quando viram com o apoio da FUP à repactuação, abandonaram o Congresso imediatamente.
Neste momento, os cinco sindipetros, que já se reuniam há algum tempo para debater sobre a polí¬tica entreguista e de conciliação da FUP, marcaram uma reunião para agosto do mesmo ano. Até lá, as bases destes sindicatos decidiriam em assembleias pela desfiliação.
Os primeiros foram os sindicatos de Alagoas e Sergipe e São José dos Campos, cujas assembleias aprovaram a desfiliação por ampla maioria. Em São José dos Campos, 163 petroleiros votaram pela desfiliaçãoo, com apenas 16 votos contrários. Em Alagoas e Sergipe, 318 votaram pela desfiliação, 24 votaram contra e 24 se abstiveram.
O sindicato do Rio de Janeiro, depois de um amplo debate na base através das páginas do jornal do sindicato, realizou um plebiscito entre os dias 12 e 14 de setembro. Cerca de 62% votaram pela desfiliação, e apenas 38% foram contrários.
Logo depois, foi a vez dos sindicatos do Pará, Amazonas, Amapá e Maranhão, Litoral Paulista e Rio Grande do Sul aprovarem a desfiliação. No Litoral Paulista, em assembleia bem representativa, realizada no dia 28 de setembro, a categoria votou pela desfiliação por 289 votos contra 67.
No dia 3 de agosto de 2006 foi criada a Frente Nacional dos Petroleiros. A FNP tomou a frente nas negociações com a Petrobrás em nome destes sindicatos e deu início a uma política de compromisso com a categoria, resgatando uma direção sem rabo preso com o Governo e com o patrão.
Após este processo de consolidação da Frente, em seu 3º Congresso na cidade de São José dos Campos, em 2009, foi deliberado como próximo passo a fundação da Federação Nacional dos Petroleiros. Então, em 2010, durante o V Congresso, realizado entre os dias 28 e 30 de maio, em Santos, foi fundada na sede do Sindipetro-LP a Federação Nacional dos Petroleiros. Hoje, a Federação é formada por cinco sindipetros: Sindipetro AL/SE, Sindipetro-LP, Sindipetro-PA/AM/MA/AP, Sindipetro-RJ e Sindipetro-SJC. Suas principais bandeiras de luta são:
Campanha O petróleo tem que ser nosso, Petrobrás 100% estatal,
Não à Repactuação, PLR máximo e Igual para Todos,
Na luta contra todo e qualquer tipo de opressão,
Isonomia para todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás
Primeirização das atividades permanentes com estabelecimento de critérios para incorporação de trabalhadores terceirizados, Redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários e manutenção de todos os direitos trabalhistas e sociais
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