De acordo com informações divulgadas no site do sindicato, tudo indica que os gestores da unidade não conhecem o bom e velho ditado “saco vazio não para em pé”. De acordo com a empresa, a implementação do VA/VR iria ocorrer no último dia 25 de março, mas até o momento o vale não chegou para todos os trabalhadores e trabalhadoras.
Segundo o sindicato, para piorar a situação a comida congelada que é fornecida está em vias de acabar. “Os gestores da unidade continuam descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e não seguem os padrões da Transpetro”, destaca o sindicato no texto divulgado no site.
O assunto continua sendo pautado em reunião da CIPA e já foi montada uma comissão com o intuito de verificar o fornecimento da comida congelada que é distribuída no terminal. Há suspeita de alguns trabalhadores já tiveram problemas gastrointestinais ao ingerir os alimentos, que são de baixa qualidade.
O sindicato ainda afirma que desde o segundo semestre de 2020 que os petroleiros e petroleiras do Tebar vêm enfrentando adversidades com a alimentação. O problema vai de falta de itens nas refeições até condições precárias. Isso tudo aconteceu devido ao fechamento do restaurante que existia na unidade. Todos esses fatores contribuíram e forçaram os petroleiros e petroleiras a optar pelo vale refeição.
O Sindipetro-LP, filiado à FNP, continua cobrando que se cumpra o ACT e o padrão PP-0TP-00027-0 da empresa, e que nesse intervalo enquanto não implementar o VR para toda a força de trabalho que a empresa adote alguma medida contra a inadequação. Além disso, já cobrou do RH uma solução na entrega dos cartões do VA/VR.
“É importante que a categoria participe da fiscalização da qualidade da alimentação diariamente e a qualquer tempo informe a diretoria se está ocorrendo a melhoria. Dessa forma poderemos pressionar, por meio do RH, que passa a observar os passivos criados pela gerência local”, destacam.
Os trabalhadores devem também cobrar a implementação imediata das melhorias na estrutura que a Transpetro se comprometeu a fazer no novo contrato regional, incluindo os itens sobre alimentação saudável contidos no ACT da categoria.
Fonte: Sindipetro-LP
