Na manhã desta quarta-feira (28), petroleiros e petroleiras das bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) realizaram e participaram de mobilizações em várias regiões do Brasil.
Nas bases do Litoral Paulista, por exemplo, a luta começou cedo contra a reforma administrativa, privatizações, demissões e perseguições no sistema Petrobrás e contra a proposta de PLR. O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista se uniu aos trabalhadores e trabalhadoras, entidades do funcionalismo federal, estadual e municipal.
Durante a mobilização, realizada na Refinaria Presidente Bernardes e UTE Euzébio Rocha, nos Terminais da Alemoa e Almirante Barroso da Transpetro e na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, a diretoria do Sindipetro-LP falou da intenção dos gestores da Petrobrás ao tentar enfiar goela abaixo da categoria a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) vinculada com o sistema de consequências. Em pauta também destacaram as punições que andam ocorrendo em todo o Sistema Petrobrás como é o caso de quatro trabalhadores, que também são dirigentes sindicais, da Refinaria Gabriel Passos (Regap), que tomaram suspensões sob alegações vazias o que demonstra claramente que o intuito da alta cúpula da empresa é calar a voz da força de trabalho.
Vale ressaltar que no Litoral Paulista também aconteceu caso semelhante. No mês de abril seis petroleiros da P-67 sofreram demissões arbitrárias e ilegais por exerceram o direito de greve na última mobilização nacional da categoria. Um dos efeitos da greve, realizada entre os dias 1º e 20 de fevereiro, é a suspensão dos contratos de trabalho. Ainda assim, em sua justificativa para as demissões, a empresa alegou "abandono do posto de serviço no dia 7 de fevereiro", ficando evidente que são demissões políticas em função do movimento. O corpo jurídico do Sindicato reverteu a situação e todos foram reintegrados.
No Pará
Petroleiros se somaram aos trabalhadores (as) do funcionalismo público e todos que defendem o serviço público em Belém (PA). O objetivo das mobilizações foi lutar contra o desmonte de direitos sociais fundamentais como educação, saúde e assistência social.
A classe trabalhadora tem sido o alvo do atual governo alvo que vem promovendo sucessivos ataques feitos através da retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.
Outras bases da FNP também participaram de atividades pelo país.