2° Ato em Defesa dos Participantes da Petros reúne centenas de petroleiros e petroleiras em frente ao Edifício Senado
No final da manhã de hoje (23/08), centenas de petroleiros e petroleiras de todo o Brasil realizaram o 2° Ato em Defesa dos Participantes da Petros, em frente ao Edifício Senado (Edisen), no centro do Rio de Janeiro.
A categoria reivindica o fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs), implementados no Plano Petros do Sistema Petrobras-Repactuados (PPSP-R) e no Plano Petros do Sistema Petrobras – Não Repactuados (PPSP-NR), que oneram substancialmente os vencimentos de aposentados e pensionistas.
Mas para que isso ocorra, é necessário que a Petrobrás (patrocinadora master do fundo de pensão) pague as suas dívidas com a Petros, que é outra consigna dessa campanha em defesa dos aposentados e assistidos, em respeito a dignidade desses trabalhadores após tantos anos de serviços prestados à companhia.
A manifestação foi convocada e organizada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf), Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (Fenaspe), Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) e Federação dos Clubes dos Empregados da Petrobrás (Fcepe) e pela Associação dos Mantenedores e Beneficiários da Petros (Ambep).
Com exceção à Ambep, as outras entidades formam a frente UNIDADE PARA O FUTURO DA PETROS [CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS], que concorre com três chapas nas eleições para o Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Petros, que acontecem entre 25/09 e 09/10.
São elas: Vinícius Camargo (titular) e Rafael Prado (suplente), ambos da ativa, n°66; Radiovaldo Costa (titular) e Getulio da Cruz (suplente), ambos aposentados, n°65 – as duas chapas para o Conselho Deliberativo; e Silvio Sinedino (titular) e João Moraes (suplente), ambos aposentados, n°51, chapa para o Conselho Fiscal.
Para o secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros, Adaedson Costa, existem algumas etapas que a categoria deve enfrentar para conseguir eliminar os PEDs da Petros.
“Uma dessas etapas é ter o Conselho alinhado com a gente. Assim, quando gente aprovar as pautas nas assembleias com as bases, o Conselho Deliberativo possa ter condições de aprovar as questões com muita tranquilidade”, disse em sua intervenção no ato.
Adaedson Costa também comentou sobre o GT / PPE – Grupo de Trabalho Petrobras, Petros e Entidades Petroleiras.
“Todos os companheiros que integram esse GT têm conhecimento da Petros e total condição avançar para que esse PED se extinga definitivamente. Esse ato ocorre num momento em que a Petrobrás suspendeu o GT, alegando que precisava de mais tempo para juntar as informações. Mas o tempo urge e nós precisamos acelerar esse processo. E esse ato é pra demonstrar que a categoria petroleira está comprometida pra gente avançar na Petros”, falou Adaedson.
Já Eduardo Henrique, também secretário-geral da FNP, atentou que a unificação entre as entidades para barrar os PEDs e cobrar as dívidas da Petrobrás é necessária em todas as lutas da categoria petroleira.
“Precisamos de unidade pra exigir do Jean Paul Prates, do Lula, de todas as instâncias, o pagamento da dívida com a Petros, mas também a recuperação dos nossos direitos, pra exigir a reconstrução da Petrobrás. E isso só vai acontecer se for na luta, se for na mobilização de ativos e aposentados, de todos”, disse.
Vinícius Camargo – diretor da FNP, do Sindipetro-RJ e candidato ao Conselho Deliberativo pela chapa n°66 – destacou que o ato de hoje foi mais um momento de demonstração de força da categoria petroleira.
“É assim que nós vamos conquistar os nossos direitos e garantir que não confisquem as aposentadorias dos trabalhadores da Petrobrás e do conjunto da classe trabalhadora. Esse é um recado dos trabalhadores da Petrobrás que querem resolver essa questão da Petros agora”, disse o candidato.
Rafael Prado – diretor da FNP, presidente do Sindipetro-SJC e suplente da chapa n°66 – ressaltou que o ato de hoje foi determinante para pressionar a nova gestão da Petrobrás a chegar num resultado positivo para a categoria no GT PPE.
“Também conseguimos discutir as eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros. É de fundamental importância que a gente ocupe esse espaço com a eleição das nossas chapas. E que a Petrobrás pague as suas dívidas bilionárias com a Petros”, concluiu.
Confira algumas fotos do 2° ATO EM DEFESA DOS PARTICIPANTES DA PETROS