A partir do dia 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras estarão 39% mais caros em reais. O anúncio foi feito pelos gestores da Petrobrás na última segunda-feira (05/04) e caracteriza mais uma consequência da atual política de preços atrelados ao mercado internacional, imposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
Segundo especialistas, o reajuste deve chegar aos brasileiros de duas formas, uma direta e outra indireta.
O repasse direto deve afetar a parcela de consumidores que usam gás encanado no Brasil.
Já o repasse indireto deve afetar todos os consumidores de bens industriais e de energia elétrica. Isso porque existe uma vasta produção industrial que utiliza o gás como recurso energético.
Setores que são muito dependentes do gás acabam absorvendo esse aumento em seus custos de produção e repassando isso aos produtos, em outras palavras, repassam ao consumidor.
No entanto, estudos divulgados pelo Observatório Social da Petrobrás mostram que é possível baixar o valor do gás natural sim, além dos preços dos combustíveis.
A receita é fácil! É só acabar com o PPI (Preço de Paridade de Importação), a política adotada desde 2016 pela gestão da Petrobrás, que precifica os combustíveis de acordo com as variações do dólar e do petróleo internacional.
Assim, os preços vão cair, porque levarão em conta os custos reais de produção de uma empresa estatal, que foi pensada justamente para servir o povo brasileiro e, com isso, os impostos também cairão. Ou seja, os brasileiros vão pagar menos no preço final da gasolina, diesel e gás de cozinha.
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