Diga NÃO!

A Petrobrás apresentou uma proposta vergonhosa, que chamou de última, com  pressão para que a categoria aprove ou ficará completamente descoberta dos benefícios do acordo coletivo após 31 de agosto de 2020. Castello Branco e Claudio da Costa abriram mão da boa fé negocial que já vinha se perdendo nos últimos cinco anos, mas que no governo Bolsonaro se intensificou, colocando o trabalhador como inimigo da economia e responsável pelo buraco que o governo tem nos metido. Caberá a nós, petroleiros, ditarmos o ritmo da negociação, rejeitarmos a proposta e aprovar a contraproposta apontada pela FNP (veja contraproposta no box ao lado).

O ataque da empresa aos direitos dos trabalhadores petroleiros está, principalmente, no congelamento dos salários por um ano e na mudança do custeio da AMS, passando do atual fator 70/30 (sendo 70% dos gastos com o plano de saúde pagos pela companhia e os 30% restantes pelo petroleiro ou petroleira) para 60/40 em janeiro de 2021 e 50/50 em janeiro de 2022. A justificativa é se adequar à resolução 22 e 23 da CGPAR, que estabelece que as empresas estatais e de economia mista e devam dividir os custos dos planos de saúde dos seus trabalhadores igualmente até 2020. Porém, esqueceram de dizer que a FNP possui uma liminar vigente que susta seus efeitos.

No entanto, Castello Branco, que sonha com uma Petrobrás 100% privatizada e que prevê a venda de pelo menos 4 refinarias até o final do ano, quer colocar no acordo coletivo amarras para que a categoria pague metade dos custos com sua saúde, diminuindo consideravelmente os gastos da empresa, que serão repassados posteriormente em forma de bônus para seus executivos e lucro para acionistas. 
Não faz nenhum sentido aceitarmos esse ônus, ao mesmo tempo em que aprovamos o congelamento do salário por um ano, que já vem sendo rebaixado por reajuste abaixo da inflação desde 2019 e sem aumento real desde os últimos cinco anos.

Enquanto ataca o trabalhador que produz, nos submetendo a uma medida de resiliência para aplacar os prejuízos causados pela crise da pandemia e do petróleo, Castello Branco, premiou seus executivos, mantendo os ganhos de sempre, promovendo aumentos e concedendo bônus milionários ao mesmo tempo em que vai ao mercado pedir empréstimo para “tapar o buraco” que eles próprios cavaram.   
Se para a outra federação de petroleiros, que indicou aceitação da proposta em suas assembleias, o aumento da AMS “faz parte da vida, é inevitável”, os trabalhadores da Caixa mostraram sua força na negociação de acordo coletivo, que ainda está em andamento, arrancando do banco uma proposta que garante o modelo 70/30 no Saúde Caixa, plano de saúde da categoria.

Assim como os trabalhadores da Caixa estão sendo imprescindíveis nesse período, em que milhões de brasileiros estão recebendo o auxílio emergencial, a categoria petroleira deve ser valorizada, pois tem se sacrificado para manter o país abastecido, mesmo com efetivo reduzido devido os afastamentos dos trabalhadores dos grupos de risco. Somos uma categoria forte e articulada, vamos rejeitar em peso a proposta da empresa e aprovar a contraproposta da FNP, contra a retirada de direitos e pela garantia dos empregos em meio a venda indiscriminada de ativos e fechamento de unidades. Basta de perdas!

Saiba como votar

Votos presenciais: grupos de turno e administrativo das áreas operacionais terrestres: Todos os trabalhadores da ativa das áreas operacionais de terra que estão trabalhando normalmente as assembleias serão na porta das unidades . Elas serão realizadas com o adm e todos os grupos de turno. Não haverá votação presencial no prédio do Valongo (Edisa) e demais prédios.

Votos por call center: aposentados (as) e pensionistas associados (as) ou não – Votação através dos telefones da sede (13) 32021100, 32021101, 32021102 e 32021105 ou da subsede   (12) 3892.1484 e  (12) 3892.5155. Os sócios terão o cadastro atualizado e os não sócios serão cadastrados. Serão passadas informações sobre a proposta da empresa e os indicativos do Sindicato. O período de votação é de 2 a 12 de setembro das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30. A votação acontece somente de segunda sexta-feira. No dia 7 de setembro não haverá expediente. É importante ressaltar que a votação deve ser realizada até às 17h30 do dia 12 de setembro. Após esse período, os votos não serão computados.

Votos por aplicativo do Sindicato: associado, ativa e aposentados (as) –  Acessar o aplicativo do Sindicato. Se caso, o associado ou associada não tenha o aplicativo no celular é necessária a instalação. Para baixar é muito fácil: basta acessar o Google Play ou Apple Store no celular e no campo de pesquisa digitar ‘sindipetrolp’. O aplicativo estará disponível para ser baixado. Após baixar, acessar a área restrita preenchendo o campo do CPF, matrícula do Sindicato e escolher a opção sócio. Em seguida clicar no ícone enquete e lá votar. É importante ressaltar que a votação deve ser realizada até às 17h30 do dia 12 de setembro. Após esse período, os votos não serão computados.

Votação eletrônica – trabalhadores da ativa não associados:  Acessar link (clique aqui), no Facebook ou Instagram, fazer cadastro, assistir vídeo com pontos da Campanha do ACT e indicativo de votação do Sindipetro-LP. Ao final da exibição será disponibilizada uma cédula de votação que deverá ser impressa, assinada e depositada em urnas localizadas na sede e subsede do sindicato. É importante ressaltar que os votos devem ser depositados nas urnas no período de 2 a 12 de setembro e das 8h30 às 17h30.  A votação acontece somente de segunda sexta-feira. No dia 7 de setembro não haverá expediente.

Plataformas: As assembleias nas plataformas serão feitas como costumeiramente. As listas de presença serão disponibilizadas pelo sindicato, através de e-mail, para um único membro das plataformas previamente contatado e instruído. O período do pleito será de 2 a 11 de setembro até às 23h59.

Fonte: Sindipetro-LP

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp