Nesta terça-feira, dia 28 de abril, é o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, um dia para homenagear e lembrar das vítimas de acidentes de trabalho.
E, neste ano, em meio à pandemia de COVID-19 que já fez milhares de vítimas, o lema da data é “Travar a pandemia: a segurança e saúde no trabalho pode salvar vidas”, com a coordenação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Um tema que nos lembra que, mais do que nunca, a sensibilização para a adoção de práticas seguras no local de trabalho são imprescindíveis. Principalmente para os trabalhadores da saúde que, neste momento, estão arriscando suas vidas à frente do enfrentamento dessa pandemia.
Até agora, o avanço do vírus já produziu números assustadores no país: 7 mil profissionais da saúde já foram afastados por suspeita de COVID-19. Dos que foram testados, 1,4 mil deram positivo para a doença e, pelo menos, 53 morreram.
Além disso, os trabalhadores da saúde estão enfrentando jornadas extenuantes, falta de EPIs e alto grau de estresse e medo. Um ambiente totalmente insalubre e ameaçador à vida e à saúde dos trabalhadores.
E não são só os trabalhadores da saúde que estão correndo riscos. Todos os trabalhadores dos serviços essenciais estão expostos ao adoecimento e, muitas vezes, sem a devida proteção. É o caso dos trabalhadores da coleta de lixo, supermercados, farmácias, transporte e entregadores de delivery, por exemplo.
Revap
Como o tema é a proteção da vida no ambiente de trabalho, é preciso lembrar que para garantir a vida dos trabalhadores nesse momento de pandemia também é necessário garantir o afastamento de todos os trabalhadores dos grupos de risco, imediatamente.
Ponto que a Revap tem mostrado resistência e criado dificuldades para cumprir.
O Sindicato chegou a entrar com ação na Justiça, que determinou o afastamento imediato, sob pena de multa em caso de descumprimento. A empresa recorreu e conseguiu uma liminar na Justiça para que o afastamento de trabalhadores hipertensos e diabéticos ocorra apenas após avaliação clínica.
O Sindipetro-SJC vai recorrer da decisão.
“Proteger a saúde e a vida dos trabalhadores deve sempre ser a prioridade. O Sindicato está atento e fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir isso”, disse a vice-presidente do Sindipetro-SJC, Cidiana Masini.
Fonte: Sindipetro-SJC