Após várias rodadas de negociação, a gestão da REVAP (Refinaria Henrique Lage) ainda não foi capaz de atender o pleito do sindicato de fornecimento de máscaras N95/PFF2 para os empregados que estão trabalhando presencialmente na refinaria. Com o recrudescimento da pandemia, essa é a máscara, segundo especialistas, indicada para quem não tem como evitar o contato com outras pessoas. Nem mesmo a máscara de tecido com tripla proteção, que é a recomendação da OMS, foi garantida pela empresa.
Em resposta ao ofício enviado pelo Sindicato, a empresa respondeu que mantém fornecimento sob demanda. Porém, o documento apresentado contém apenas o nome de 18 empregados que receberam máscaras entre dezembro de 2020 e março de 2021.
Ou seja, apesar de uma liminar conquistada pelo sindicato, obrigando a empresa a fornecer máscaras em quantidade adequadas, de acordo com a necessidade de troca e a duração da jornada, a gestão da REVAP tem sido omissa em cumprir sua obrigação. Mais do que isso, ignorou completamente a recomendação da OMS de fornecimento de máscaras com tripla proteção e, mais recentemente, a necessidade de garantir um EPI adequado com Certificado de Aprovação para seus empregados, que agora, diferentemente do que ocorria no início da pandemia, já são facilmente encontradas no mercado.
Diante disso, o Sindicato seguirá na luta pela preservação das vidas dos companheiros e companheiras que estão trabalhando presencialmente, pela ampliação das medidas de isolamento social e para que o governo garanta o retorno de um auxílio emergencial digno para as famílias mais vulneráveis.
Fonte: Sindipetro-SJC