Em reunião, RH da Revap nega implantação da tabela 4×6 e fornecimento de máscaras com tripla proteção

Durante a reunião entre Sindicato e o RH da Revap, na manhã desta terça-feira (16), a empresa negou oficialmente a implantação da tabela 4×6 e disse que ainda estuda a implantação do segundo lanche para o turno. O Sindicato deixou claro para a empresa que não aceita essa recusa e buscará medidas para implantação da tabela escolhida pela base.

O RH também informou que já providenciou algumas mudanças no conteúdo do lanche do turno, atendendo a reivindicação dos trabalhadores, feita no sistema de avaliação. Também disse que inicia hoje a colocação de divisórias de acrílico, nos restaurantes.

Outro ponto discutido foi a reivindicação de melhoria na qualidade das máscaras fornecidas aos trabalhadores, para proteger a saúde e segurança de todos, contra o COVID-19.

Afinal, já existe no mercado a possibilidade de aquisição de máscaras de qualidade superior. Além disso, em junho do ano passado, a orientação da OMS mudou e passou a indicar o uso de máscaras com tripla proteção. Portanto, foi solicitado que a empresa faça novo fornecimento de máscaras, em número suficiente para o cumprimento da jornada.

No entanto, mesmo com todos os argumentos apresentados, a empresa negou o fornecimento de máscaras com tripla proteção e informou que entrega máscaras sob demanda.

“As reuniões periódicas com o RH da refinaria foram uma grande conquista e já conseguimos avançar em várias questões. Mas, infelizmente, nos pontos em que a empresa fica irredutível, precisamos tomar as medidas cabíveis para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas. É isso que vamos fazer”, disse o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.

Pior momento

A recusa da empresa em fornecer proteção adequada para os trabalhadores coincide, justamente, com o pior momento da pandemia no país, que coleciona uma escalada de recordes, casos e mortes. 

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, nesta terça-feira (16) o estado de São Paulo ultrapassou a marca das 600 mortes diárias por Covid-19 e bateu um novo recorde. Foram registrados 679 óbitos por causa da doença nas últimas 24 horas.

O recorde anterior tinha sido na sexta (12), com 521 mortes. Uma escalada assustadora que choca ainda mais quando comparados com os números do ano passado: no dia 20 de agosto de 2020, exatamente 679 pessoas morreram por causa da doença, em todo o país.

Até agora, 11,5 milhões de brasileiros já foram diagnosticados com COVID-19 e 279.286 morreram. E a média de mortes atingiu um novo pico pelo 20º dia seguido: está em 1.841.

Fonte: Sindipetro-SJC

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