Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (18/02), a FNP e seus sindicatos marcaram presença em ato na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que teve, recentemente o anúncio de conclusão da negociação de venda para um fundo de investimento estrangeiro.
Neste Dia Nacional de Lutas, as bases da FNP realizaram uma série de protestos, atos, assembleias, atrasos e paralisações contra a privatização da RLAM.
A partir da zero hora desta quinta foi iniciada na RLAM uma greve por tempo indeterminado, em defesa dos empregos e dos direitos. O movimento foi também um protesto contra o assédio moral e a insegurança nas unidades do Sistema Petrobrás.
No ato da RLAM por direitos, respeito e empregos aos trabalhadores, contra a privatização das refinarias da Petrobrás e pela redução dos preços dos combustíveis estiveram presentes os diretores da FNP José Carlos / Sindipetro-SJC , Luciano Alves Sindipetro-AL/SE e Vinícius Camargo/Sindipetro-RJ/FNP.
Veja o que aconteceu nas bases da FNP
Sindipetro-LP
Os petroleiros da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e Usina Termelétrica Euzébio Rocha (UTE-EZR), em Cubatão, do Terminal Alemoa, em Santos e da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, se somaram às mobilizações em solidariedade a greve contra a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) para o fundo de investimento árabe Mubadala.
Sindipetro-RJ
Na base do Sindipetro-RJ ocorreram mobilizações no terminal TABG, na Ilha do Governador e no Aeroporto de Cabo Frio-RJ, onde embarcam e desembarcam trabalhadores das plataformas do Campo de Búzios, área do Pré-Sal.
Sindipetro-SJC
Os petroleiros do turno da Revap se uniram à categoria para protestar contra a venda de refinarias, nesta quinta-feira. Durante o protesto, os trabalhadores do grupo dois da Revap votaram repúdio à venda da refinaria para o fundo Mudabala e aos planos da empresa de vender outras sete unidades.
A venda de refinarias coloca em risco a autonomia e energética do país, os empregos e, no caso da RLAM, entregará o mercado de combustíveis das regiões Norte e Nordeste nas mãos de um fundo estatal dos Emirados Árabes.
Por isso, é preciso unidade da categoria petroleira contra toda e qualquer privatização. A venda de ativos afeta a todos os trabalhadores da Petrobrás e à população brasileira, que a cada dia sofre mais com a alta dos combustíveis.
A FNP e seus sindicatos defendem a unificação dos 18 sindicatos da categoria para lutar contra às privatizações. Juntos somos mais fortes!
Veja vídeos e mais fotos do ato em: FNP e suas bases fazem protestos contra venda da RLAM em todo o país