Ainda no sábado (28), o Sindipetro-RJ encaminhou carta ofício (87) a Transpetro por conta de ter recebido a informação de que algumas empresas terceirizadas convocaram a maior parte dos seus efetivos para retornar ao trabalho normalmente a partir desta segunda feira (30). Essa medida das empresas é tomada num momento em que país e o mundo passam pela maior pandemia dos últimos, 100 anos, a COVID-19 (coronavírus), contrariando às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, especialistas em infectologia, entre outros.
Um exemplo disso é a efetivação de operação e embarques, respectivamente nas duas importantes bases operacionais do Rio de Janeiro, como ocorre no Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (TEBIG) e no Terminal Aquaviário da Baía da Guanabara (TABG), ocorrendo denúncias de que 100% do efetivo das empresas contratadas que operam nestes terminais está sendo convocado para trabalhar normalmente.
Outra informação é de que não há um controle efetivo para liberação dos trabalhadores com mais de 60 anos para as contratadas.
O Sindipetro-RJ reitera, conforme fez nas cartas 76/2020 e 84/2020,e como também já foi tratado em reuniões anteriores, para que não haja um retrocesso nas medidas de contenção do avanço do contágio da COVID-19 que vinham sendo adotadas nas instalações da Transpetro.
Esta normalização das operações propicia uma grande risco de contágio coletivo, tendo em vista a grande quantidade de pessoas que passará a transitar e compartilhar dos mesmos transportes de acesso e nos próprios locais de trabalho, o que vai criar condições propícias para a transmissão da doença, podendo provocar adoecimento generalizado e até culminar em eventual descontinuidade operacional.
Fonte: sindipetro-RJ