FNP cobra avanço no regramento do banco de horas na Petrobrás

A direção da FNP cobrou da gestão da empresa a abertura de uma efetiva negociação sobre o tema. Quando o atual ACT foi fechado, a empresa alegava que estava tendo prejuízo contábil e que havia uma dívida quase impagável que impedia avançar no atendimento das demandas da categoria. Hoje, a empresa bate recorde de distribuição de dividendos (63 bilhões de reais em 2021), apresenta lucro contábil e tem totais condições de pagar as horas extras no mês seguinte em que forem realizadas, podendo reduzir o banco de horas a situações muito específicas, como por exemplo, treinamentos legais.

A FNP denunciou que o saldo do banco de horas de janeiro está sendo pago sem o reflexo no RSR (Repouso Semanal Remunerado) e exigiu a regularização do pagamento. Os diretores da FNP cobraram também a participação da Transpetro nas negociações e que o tema seja tratado em mesa única com as federações. 
As jornadas extraordinárias são reflexo da diminuição do efetivo e por isso devem ser pagas no mês subsequente. Não é justo que a empresa demande sua mão de obra e depois exija a compensação para evitar o pagamento do adicional e dos reflexos no RSR!

Agora a FNP aguarda o retorno da empresa e espera que exista real disposição da gestão para avançarmos no regramento do banco de horas e assim atender o pleito da categoria.

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