Dirigentes do movimento sindical e social foram presos de forma arbitrária pela PM de Tarcísio de Freitas durante assembleia dos metalúrgicos de SJC
Ontem (03/10), em São José dos Campos (SP), a Polícia Militar paulista — comandada pelo governador Tarcísio de Freitas — espancou e prendeu dois militantes do movimento sindical e popular.
José Dantas Sobrinho, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, e Ederlando Carlos da Silva, membro do movimento por moradia “Luta Popular”, participavam da assembleia e paralisação de turno em frente à Embraer, que reivindicava a defesa de direitos e reajuste salarial dos trabalhadores.
Segundo observadores presentes no local, ao menos 10 viaturas acompanhavam a atividade política, que também fazia parte do dia de luta dos movimentos sindicais e sociais.
Os dois ativistas foram levados para a delegacia da Polícia Federal, no centro da cidade, onde foram mantidos no camburão da viatura, no estacionamento da guarnição, por mais de uma hora.
Assista ao vídeo do Sindmetal SJC [CLIQUE AQUI]
Na manhã desta quarta-feira (04/10), o Sindmetal SJC se reuniu em plenária com outros sindicatos da região para discutir medidas a serem tomadas sobre a situação.
Segundo o diretor Herbert Claros da Silva, José Dantas passou a noite preso em delegacia na cidade de Caçapava (SP) e hoje à tarde, por volta das 14 horas, vai ocorrer a audiência de custódia.
É inaceitável que um dirigente sindical e um ativista do movimento social estejam presos como criminosos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que pretende privatizar os serviços públicos do estado, também tenta criminalizar as lutas da classe trabalhadora e cercear as liberdades democráticas.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a CSP-Conlutas convocam todos os sindicatos e outras entidades do movimento social a lutar pela imediata libertação dos dois companheiros.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se soma a essa luta e exige a imediata libertação dos companheiros.
Liberdade para José Dantas e Ederlando Silva, já!
Fora, Tarcísio de Freitas!