FNP lança campanha em defesa dos migrantes e refugiados congoleses

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) lança “Campanha Humanitária Todos Migrante é Legal” para ajudar os migrantes congoleses que, com diferentes motivações, ambições e dores particulares, buscam vidas melhores, estabilidade ou, tão simplesmente, resguardar suas vidas e a dos seus familiares no Sul da África.

Os enfrentamentos entre comunidades, milícias e forças armadas, somada à crescente escassez de alimentos, vem deteriorando a situação humanitária em vários lugares da República Democrática do Congo (RDC). A crise prolongada provoca o deslocamento massivo interno e a fuga para outros países. Distantes dos seus povoados e dos seus meios tradicionais de subsistência, milhares de famílias enfrentam uma escassez crítica de alimentos e água cada vez maior. A RDC é um dos países do mundo com o maior número de pessoas deslocadas.

Ano após ano milhões de africanos cruzam a fronteira da África do Sul, a maior economia da região. Os imigrantes arriscam suas vidas quando cruzam a fronteira e os estupros promovidos por gangues ocorrem em números chocantes. Muitos passam a vida em Johanesburgo, onde continuam tendo a saúde ameaçada e ainda enfrentam incertezas sobre seu futuro no país.

Vale esclarecer que a República Democrática do Congo (RDC) está no coração do continente africano, um país de proporções continentais localizado na África Central, região dos grandes lagos africanos: maior país da África subsaariana e segundo maior país de África, atrás apenas da Argélia, é o 11º maior país do mundo. É um dos mais ricos em matérias-primas valiosas, mas também um dos mais pobres, a nível económico e social. Em 2018, tinha, de acordo com o Banco Mundial, a terceira maior população de pobres do mundo, com 73% da população congolesa, equivalente a 60 milhões de pessoas, a viver com menos de 1,90 dólares por dia (a taxa de pobreza internacional).

Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), quase 1 milhão de congoleses hoje se encontram na condição de refúgio em países estrangeiros, enquanto 5 milhões estão deslocados internamente no país. Só no início de 2020, aproximadamente 500 mil congoleses buscaram refúgio no país vizinho, Uganda.

Congoleses na África do Sul

Com o aumento do desemprego na África do Sul, devido à crise económica motivada pelo novo coronavírus, os serviços de inteligência sul-africanos (SSA na sigla em inglês) entendem que o país está sendo sacudido por ondas de violência xenófoba que vão além da destruição de bens e da expulsão de estrangeiros.

Há existência de crescentes indícios de insatisfação e intolerância para com imigrantes oriundos dos países vizinhos, como os congoleses.

A FNP se solidariza com todas as vítimas de racismo e xenofobia, e se insurge contra esses crimes. Por isso, lança essa Campanha para ajudar as pessoas afetadas pelos conflitos e pela violência a sobreviverem. Precisamos mobilizar fundos para ajudar o crescente número de homens, mulheres, crianças e idosos que estão em situação de maior vulnerabilidade, onde o acesso a serviços básicos como assistência médica é extremamente limitado devido à violência e ao conflito armado. Você também pode ajudar! Doe qualquer quantia para o pix: fednacpetroleiros@gmail.com ou CNPJ: 13.562.370-0001/64.

A seguir, assista ao depoimento de agradecimento de Isaiah Mobilo, dirigente de uma das mais importantes associações de congoleses na África, conhecida como Congolese Civil Society.

 

Mobilo também participou da live da FNP, que foi ao ar no dia 13/02, e denunciou a violência e maus tratos que as famílias congolesas sofrem. Veja aqui!

Participe também da rifa para ajudar os refugiados:

Campanha internacional de solidariedade

RIFA ENTRE AMIGOS: Concorra a uma bela camisa da "Palestina"

💲 Valor da RIFA: R$ 15,00

🔢 Escolha um número disponível de 1 a 500

🟩 Pague pela Chave PIX: joaoopmendonca@gmail.com

 

Esta rifa é parte da campanha de solidariedade a um ativista imigrante, vítima da onda xenofóbica na África do Sul.

 

📢 Colabore e leia mais sobre o caso: Nenhum africano é ilegal na África do Sul!

 

 

Fonte: BBC, ONU, Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

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