FNP participa de ato unificado na Revap

O ato unificado contra a privatização e o avanço da terceirização aconteceu na manhã desta quinta-feira (26), na porta da Revap (Refinaria Henrique Lage) e contou com a participação de representantes dos Sindipetros do Litoral Paulista, Unificado Paulista, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, FNP e FUP, além dos trabalhadores da Revap. Este foi mais um importante passo na unificação da luta da categoria. 

O ato, que já estava agendado, ganhou ainda mais força, já que ocorreu um dia após o anúncio da venda da Reman (Refinaria Isaac Sabbá), para a Atem’s Distribuidora de Petróleo, por US$ 189,5 milhões. 

Altamente produtiva, a Reman, localizada em Manaus (AM), possui capacidade de processamento de 46 mil barris/dia e seus ativos incluem um terminal de armazenamento. Mais um assalto ao patrimônio público.

Esta é a segunda refinaria privatizada este ano, fato que evidencia, mais uma vez, a sanha privatista do governo Bolsonaro, que está determinado e tem pressa em avançar no projeto de desmonte da Petrobrás. Em março, foi vendida a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), da Bahia, para a Mubadala Capital, por US$ 1,65 bilhão.

“O anúncio da venda de mais uma refinaria só deixa claro que a privatização é um projeto que vem sendo encarado com prioridade e a toque de caixa pelo governo Bolsonaro. Um processo que só conseguiremos barrar com unidade e muita disposição de luta, por uma Petrobrás para os brasileiros”, disse o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.

A manifestação na Revap foi o segundo ato unificado. O primeiro aconteceu na Replan (refinaria de Paulínia), no começo do mês. Outras manifestações vão ocorrer, nos próximos dias, para mobilizar bases de outras unidades, como a RPBC (Presidente Bernardes) e Recap (Capuava).

Prática Antissindical
Em mais uma demonstração de sua postura antissindical, a Revap chamou a Polícia Militar e desviou a entrada dos ônibus, em uma tentativa de prejudicar a realização do ato, já anunciado previamente, e impedir a atuação sindical.

A ação autoritária da gestão da empresa não intimidou os trabalhadores, que participaram do protesto e não irão se calar diante da destruição do patrimônio público, da precarização e da retirada de direitos.

Confira algumas fotos do ato:

Fonte: Sindipetro-SJC
 

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