FUP, que tal unificar a luta hoje, agora, já, pra ontem?

"Até quando a FNP vai nos tratar como inimiga?" é a pergunta final da nota publicada pela FUP nesta sexta-feira (4/12), em que afirma que a FNP: não faz greve; não negocia; é do contra; inerte; incapaz; sem representatividade; só se elege com votos dos aposentados; bravateira; irresponsável; inviável; atua contra o ACT (seja lá o que isso for)… 

Não sei se é ironia que chama, mas é quase engraçado. 

Fico pensando como será quando a FUP tratar a FNP como inimiga…

E ainda tem a coragem de dizer que uma das maiores greves da história foi protagonizada pela "ocupação" do Edise. (hein?) 

Total desrespeito com a galera das plataformas e terminais que meteram a cara em fevereiro! 

Mas, por que este artigo agora?
1) Porque, ao novamente se recusar a uma luta conjunta, agora pela PLR, a FUP tem que recorrer a esta cortina de fumaça.

2) Porque prioriza a disputa pela direção do Sindipetro RJ em detrimento aos interesses da categoria.

3) Porque tenta recuperar sua imagem após o episódio do ACT.

O artigo supostamente objetiva responder "Porque a direção do Sindipetro-RJ e da FNP têm tanta dificuldade de construir". 
Por uma lado, não explica nada e nada propõe. Por outro, transparece a política da FUP de boicotar a unidade para lutar.

A FUP sempre demonstrou o seu desprezo pela unidade 

Desde que foi fundada, a FNP sempre chamou a FUP para mesa única, de modo a preservar a unidade da categoria, superando divergências organizativas e políticas.
No ACT 2019, no primeiro ACT sob o governo Bolsonaro, estivemos na linha de frente, chamando a unidade de todos os sindipetros para evitar a maior perda recente da categoria petroleira em um ACT. Estabeleceu-se uma, há muito, inédita mesa única, na qual a categoria depositou esperanças, mas foi rompida abrupta e unilateralmente pela direção da FUP, sabotando a unidade e a construção da greve.

Na greve de fevereiro, estivemos juntos, mesmo com a FUP fechada para o diálogo. Propusemos um comando unificado, reiteradamente recusado; adaptamos o calendário por diversas vezes para unificar as mobilizações no chão de fábrica, mas a recíproca nunca foi verdadeira. 

No ACT 2020 (AMS), mais uma vez insistimos na unidade. A FUP correu para assinar o ACT sem chamar uma mobilização ou sequer conversar com a FNP, fazendo terrorismo sobre a categoria. Prevaleceu a unidade, mas com o RH.

Hoje estão acontecendo as discussões de PLR, por quê não fazemos mesa única? 

Por que não temos um fórum unitário dos 17 sindicatos ou um congresso unificado no RJ, como proposto na propaganda eleitoral?
Vamos tirar isso do papel?
 
Com a palavra, o coordenador da FUP e os dirigentes dos Sindipetros NF e Caxias candidatos na Chapa 2.

Eduardo Henrique
Secretário Geral da FNP, diretor do Sindipetro RJ e membro da Chapa 1 
+55 21 9 9700 2543
 

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