Greve dos trabalhadores da Petrobrás, em Alagoas, chega ao seu 10º dia

Desde quinta-feira passada, 3 de junho, após decisão judicial, o sindicato vem garantindo o efetivo mínimo na produção para evitar problemas de abastecimento no estado.

A mobilização foi iniciada em defesa da segurança e do direito de recusa. A gerência exigiu que os empregados treinassem trabalhadores terceirizados, sem observar as regras de segurança do trabalho adotadas pela própria companhia. Os operários se recusaram e quatro receberam punições. Um outro petroleiro foi advertido por participar da assembleia.
Alguns dias após a greve, a empresa reconheceu o erro e retirou duas dessas punições. O sindicato segue batalhando para reverter as outras três.

A contratação de mão de obra terceirizada é uma das principais causas de acidentes no Sistema Petrobrás, em função da falta de treinamento e condições adequadas de trabalho que garantam a segurança dos funcionários.

De 1995 até 2018, 81,48% das mortes na companhia foram de terceirizados, contra 18,52% de trabalhadores contratados diretamente pela estatal.

Essa é a faceta mais trágica e cruel da terceirização: ela não só divide, precariza e diminui direitos, mas também expõe o trabalhador a mais riscos, e mata. Todo apoio à mobilização dos petroleiros de Alagoas.

#PetrobrasParaOsBrasileiros
#PrivatizarFazMalAoBrasil
#Petrobras

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp