A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), por meio de vídeos, matérias e documentos, vem denunciando à categoria petroleira os riscos e prejuízos de uma mudança no atual modelo de gestão da AMS, com a criação de uma associação para gerenciar o plano, como insiste a atual direção da Petrobrás.
Em meio a pandemia do COVID-19, a direção da companhia tenta convencer os beneficiários que as mudanças serão melhores para o plano de saúde.
A FNP e seus sindicatos deixam claro que não concordam com a cobrança extraordinária para recomposição da relação do custeio 70×30 da AMS, que foi anunciada pela Petrobrás. Essa obrigação deriva do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria, porém, é preciso que haja negociação entre as partes.
Além de exigir maior transparência com a gestão, solicitamos que esse pagamento fosse postergado para o ano de 2021 e fosse parcelado em mais vezes, considerando os efeitos da pandemia e a necessidade de se preservar as finanças pessoais nesse momento tão difícil.
Mas, a Petrobrás não aceitou a proposta e unilateralmente rompeu as negociações.
Portanto, caso a cobrança seja efetivada, sem a retomada das negociações, tomaremos as medidas necessárias para defender os interesses da categoria.
Desafio
A FNP desafia o presidente Castello Branco e o "dono" da Petrobras Claudio da Costa a assinarem um acordo mantendo todas as cláusulas referente a AMS vigente no acordo coletivo 2019/2020 com validade de 10 anos, metade do tempo do contrato com a NTS do pagamento de 100% do uso dos dutos, usando ou não. E exatamente o tempo do pseudo retorno do investimento para criar uma associação!
Governo e Petrobrás querem cobrar mais dos trabalhadores
Desde 2016 a empresa vem tentando aumentar a participação dos trabalhadores no custeio da AMS, buscando a paridade nas contribuições, ou seja, 50×50. Essa intenção já foi externada mais uma vez em 2020, pela a atual gestão da empresa.
Não vamos permitir a precarização e a retirada de direitos da AMS. Vamos garantir nosso direito a uma saúde digna para todos/as trabalhadores/ as da ativa, aposentados/as e pensionistas.