Junto a centenas de entidades, Sindicato apresenta pedido de impeachment contra Bolsonaro

Mais de 400 movimentos sociais, entidades e organizações da sociedade civil, dentre elas o Sindipetro-SJC, protocolaram nesta quinta-feira (21), o maior e mais representativo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Para preservar a vida, os empregos e direitos dos brasileiros, Bolsonaro não pode continuar!

A representação foi feita em conjunto com partidos como PSOL, PT e PSTU, além de juristas de peso como Celso Antônio Bandeira de Mello e Pedro Serrano.

A lista de crimes e ilegalidades cometidas por Bolsonaro e que são usadas no pedido de impeachment popular é extensa. Dentre elas estão a convocação e participação nos atos contra a democracia, a interferência nas investigações da Polícia Federal, a convocação de empresários para a “guerra” contra governadores em meio à pandemia e o bloqueio da compra de respiradores e outros equipamentos de saúde por estados e municípios.

Inimigo da vida!
Desde o início da pandemia, Bolsonaro não deixou de atacar o isolamento social por um dia sequer. Como resultado, as taxas de isolamento social são cada vez menores e o índice de mortes e contaminação só cresce.

Enquanto a população pobre morre à espera de uma vaga na UTI, o presidente faz piada, demite ministros da saúde, espalha fake news e insiste na cloroquina, à revelia das recomendações da ciência e da OMS. É uma política genocida!

"Para defender a vida, é fundamental que as organizações dos trabalhadores estejam unidas. Por isso nos somamos a este pedido de impeachment e esperamos que esta unidade siga na luta direta contra este governo", afirma o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.

Privilégio aos ricos
Enquanto a população pobre sofre na fila para ter acesso ao auxílio emergencial e os micro e pequeno empresários estão quebrando sem acesso a crédito, o governo segue beneficiando os banqueiros e grandes empresários.

"Não temos nenhuma ilusão que com Mourão ou Maia à frente do governo seria diferente. Não confiamos nos militares nem na direita. Queremos novas eleições, já!", conclui Rafael.

Fonte: Sindipetro-SJC

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