Neste sábado (20/11), os sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) participaram das Marchas da Consciência Negra, que aconteceram em vários estados brasileiros para marcaram a luta contra o racismo, o genocídio da população negra, contra a fome e por emprego.
Foram milhares de vozes contra um governo racista e genocida que, desde o dia que assumiu o país em 2019, tem-se revelado uma ameaça para a maioria da população, acumulando vários crimes que violam direitos do povo e dos negros.
A escolha pela entrega das nossas riquezas ao capital estrangeiro, a relação umbilical com a ideia do armamento da população para resolver conflitos, o desrespeito à população negra e às mulheres, o ataque aos direitos constitucionais da população indígena e quilombolas são uma das defesas e compromissos desse governo que está acabando com Brasil.
Bolsonaro ainda fragilizou as possibilidades de vencermos a pandemia. Do alto da sua irresponsabilidade civil, subestimou o processo de transmissão, desqualificou a ciência e desvalorizou as informações, decidiu não adotar nenhuma medida para reduzir os impactos da pandemia do coronavírus e salvar vidas. Por isso, muitos foram para as ruas neste 20 de novembro.
Os atos foram organizados pelas entidades e organizações negras como o Movimento Negro Unificado (MNU), a Uneafro Brasil, a União de Negros pela Igualdade (Unegro), a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e o Círculo Palmarino, que são parte da Coalizão Negra por Direitos e da Convergência Negra.
O ano de 2021 também marca a celebração do cinquentenário da Consciência Negra no Brasil. Este dia é reivindicado desde 1971 e foi instituído como data nacional oficialmente pela Lei n° 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo escolhido o 20 de novembro como homenagem à Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado neste mesmo dia em 1695.
Veja algumas fotos dos petroleiros nas Marchas:
Sindipetro-AL/SE
Sindipetro-RJ