A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e entidades cobram a suspensão do processo eleitoral e dos demais procedimentos em curso que visem legitimar a APS. As entidades solicitaram reunião urgente com Silva e Luna no mês de julho. No entanto, até o momento, não receberam resposta.
Vale lembrar que no mesmo período do pedido de reunião, as entidades se recusaram a participação do processo eleitoral aberto pela APS.
A empresa foi informada, na época, por meio de documento enviado ao presidente da empresa, general Joaquim Silva e Luna, em notificação extrajudicial, assinada em conjunto pela FNP, FUP, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos (CONTTMAF) e Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (FENASPE).
No documento, as entidades elencaram motivos para a recusa, entre eles:
– a própria criação da Associação que “se reveste de intolerável desvio de finalidade e burla direitos laborais ratificados nos ACTs”;
– o fato de que os empregados, aposentados e pensionistas “não se associaram voluntariamente à APS”; e
– o atentado do estatuto social da APS ao direito constitucional à associação sindical ao vedar a candidatura de dirigente sindical estabelecendo imposições.
Agora, a FNP orienta a categoria petroleira a não aceitar o convite feito pela Associação Petrobrás Saúde (APS) para a participação no processo eleitoral:
– não aceite ser candidato a conselheiro deliberativo;
– não aceite ser candidato a conselheiro fiscal; e
– não vote!
Ser conselheiro ou votar significa referendar o processo que está em curso de destruição da AMS.
Lembramos que a criação da APS é ilegítima e foi imposta aos petroleiros, vindo para desmontar o Plano de Saúde AMS, passando por cima de conquistas dos trabalhadores nos ACTs.
A FNP junto com outras entidades pede a suspensão do processo eleitoral, já!