Negociações do ACT 2023-2024 começam na segunda-feira, dia 04/09

Primeira mesa tratará da “Defesa e Reconstrução na Petrobras”; no dia 12/09, Petrobrás vai apresentar sua proposta de Acordo Coletivo de Trabalho

 

Ontem (30/09), a Petrobrás enviou ofício para a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que informa as datas das primeiras rodadas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023-2024.

Na próxima segunda-feira, dia 04/09, às 10 horas, a primeira mesa terá como pauta a “Defesa e Reconstrução da Petrobrás”. Já na terça-feira da semana seguinte, dia 12/09, às 14 horas, a companhia vai apresentar a sua contraproposta de ACT.

Todas as reuniões ocorrerão no formato híbrido. Os encontros presenciais serão no Edifício Senado (Edisen) e os participantes virtuais utilizarão o Microsoft Teams.

No ofício, a Petrobrás ressalta que realizou “análise atenta e criteriosa das propostas” após a reunião de esclarecimento do dia 14/08, e convida a FNP “em reconhecimento ao efetivo direito de negociação”.

Vale lembrar que a Federação Nacional dos Petroleiros protocolou a proposta das suas bases – Sindipetro-RJ, Sindipetro-SJC, Sindipetro-LP, Sindipetro PA/AM/MA/AP e Sindipetro AL/SE – no dia 21/07, realizando a entrega formal presencialmente no dia 28/07.

O secretário-geral da FNP, Adaedson Costa, destaca ainda que a Federação Nacional dos Petroleiros realizou seus congressos regionais e nacional para construir a pauta e as prioridades, essas amplamente divulgadas entre a categoria e para a companhia.

“Para conseguirmos alcançar e avançar em nossos direitos é de suma importância que todos da categoria, ativos e aposentados, acompanhem as informações da Federação Nacional dos Petroleiros e dos seus sindicatos filiados, bem como participe das mobilizações, atos e assembleias. A nossa organização será a chave para reconstruir a Petrobras e recuperar direitos. Nosso acordo coletivo será do tamanho da nossa luta”, disse Adaedson.

Eduardo Henrique, também secretário da FNP, reforça o pedido para o permanente estado de mobilização dos petroleiros e petroleiras de todo o Brasil e destaca a importância desse primeiro encontro.

“Já no primeiro dia de negociações, queremos tratar no âmbito do acordo coletivo um compromisso da empresa com a reconstrução da Petrobrás, mas sobretudo na mudança de postura de negociação do RH, na cessação das práticas antissindicais, no avanço da democratização da empresa, na recuperação dos ativos, na retomada das refinarias, na mudança da Petrobrás como apenas um exportador de óleo cru, na volta dos transferidos, na volta da presença da Petrobrás em todas as regiões, nos direitos dos novos empregados, na recuperação do Cenpes e todo seu caráter de inovação e pesquisa, na incorporação das subsidiárias e dos seus empregados”, comenta Eduardo Henrique.

Ele destaca ainda que os grupos de trabalho (GTs) temáticos com a empresa, realizados ao longo do primeiro semestre, demonstraram os limites da atual gestão e do novo governo.

“Se não for na base da mobilização da categoria petroleira, a gente não vai recuperar os nossos direitos e não vai reconstruir a Petrobrás. Por isso é importante a gente estar consciente que a Petrobrás tem que resolver o problema da Petros, da AMS, avançar em tudo o que ela não avançou nos GTS. E é preciso mobilização para isso”, reforça Eduardo Henrique.

Por fim, vale ressaltar que os trabalhos dos GTs Petros e AMS continuarão a acontecer no decorrer da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2023-2024.

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