Bolsonaro saiu do 1º round eleitoral derrotado, mas não nocauteado, ao contrário do que gostaríamos. No legislativo e alguns executivos estaduais, inclusive, o jogo já terminou e com a eleição de muitos representantes da corja ultra reacionária. Novo embate presidencial acontece em pouco mais de três semanas.
Infelizmente, as direções majoritárias de boa parte das centrais sindicais, federações e sindicatos do país optaram por desmontar o movimento Fora Bolsonaro e jogar todas as fichas na eleições, nos deixando reféns deste antidemocrático sistema eleitoral. Além disso, a falta de uma campanha mobilizadora impediu uma discussão programática mais qualificada e permitiu a eleição de candidaturas de extrema-direita.
Entretanto, não há dúvidas que temos que frear a possibilidade golpista e de cassação das liberdades democráticas hoje ameaçadas e que se reforça com o resultado eleitoral, além, é claro, de todos as medidas que se intensificarão e ganharão velocidade com a eleição de Bolsonaro, com consequências desastrosas para a população mais pobre e também para a Petrobrás e petroleiros(as), diretos e terceirizados, novos e antigos, ativos ou aposentados/pensionistas.
Por isso, chamamos os petroleiros de todo o país a, no dia 30/10, votar 13 Lula Presidente.
Para derrotar o projeto da direita – ultrarradical ou neoliberal – temos que ir às urnas, às ruas e em cada local de trabalho organizar a luta contra os ataques em curso e os que virão, com a necessária independência do futuro governo, enfrentando todos os desmandos que venham da caneta do Executivo, do Judiciário ou dos deputados e senadores da velha ou da nova direita, na defesa do programa aprovado no congresso da FNP (leia o programa aqui).