A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) repudia toda a forma de precarização do trabalho sacramentada no processo de privatização e cobra da gestão da empresa que se responsabilize pelo ato de assédio imposto ao trabalhador.
Vale ressaltar que a FNP vem fomentado uma série de debates para discutir melhores condições de trabalho na Petrobrás em meio a pandemia, que está atrelada a aceleração da privatização da empresa. No entanto, no lugar do cuidado e preservação da vida do trabalhador, a gestão da empresa resolveu investir em demissão.
Para a FNP, o recente episódio da demissão do petroleiro Alessandro Trindade, diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), por justa causa deixa claro a perseguição política da empresa com o intuito de desmobilizar e coagir os trabalhadores que queiram participar da luta pela garantia dos seus direitos trabalhistas.
A empresa alega que o Alessandro participou da ocupação Campo dos Refugiados, organizada no terreno da petroleira, em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Mas, segundo a FUP, Alessandro de fato esteve no local, mas representando o grupo "Petroleiros Solidários", que distribui cestas básicas para a população carente, com doações de trabalhadores da Petrobrás.
A FNP vai continuar lutando junto à toda a categoria petroleira por comida no prato de todo o povo brasileiro.
Todo apoio ao companheiro Alessandro Trindade para reverter esta demissão injusta!