Nas últimas semanas, indígenas da Aldeia Marakanã, advogados populares Andre de Paula e Negra Barbara, além da livraria Nossa livraria e a casa de apoio a população LGBT, CasaNem, no Rio de Janeiro, sofreram duros ataques.
Infelizmente, não se pode dizer que estes são atos isolados. Ocorrências como estas se aprofundaram com ascensão ultraliberal, durante o governo do atual presidente Jair Bolsonaro de extrema-direita, nos últimos anos. Bem como situações de depredações de espaços religiosos são outro tipo de expressão que têm ocorrido em algumas regiões do país. Isso atinge especialmente as religiões de matriz africana, mas também outras religiões.
Os sucessivos cortes nas políticas educacionais (ensino superior e educação básica) e a ameaça acabar com as estatais evidenciam o viés privatista deste governo. Um governo que quer entregar aos empresários todas as riquezas do povo brasileiro. Por isso, fomenta as políticas de vouchers e a educação domiciliar, incentiva a agressão à gestão democrática e à autonomia das escolas, através da militarização escolar; sustenta a inoperância inescrupulosa dos hospitais públicos, que afeta a qualidade de vida da população; defende a revogação de inúmeros conselhos de acompanhamento social, impondo retrocessos à gestão democrática estatal.
Por isso, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), vem a público repudiar veementemente os atos de intolerância, violência e de discriminação contra entidades, grupos e pessoas.
Assim como vocês, nós lutamos para que os nossos direitos sociais, econômicos e políticos permaneçam assim reconhecidos e mantidos. A FNP jamais deixará de se pronunciar diante de tais atos e não poupará esforços para combater quaisquer ações de violência e crimes de ódio.