A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vem a público repudiar às punições e práticas antissindicais contra Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), quem vêm sendo realizadas pelos gestores da Petrobrás. Além de ilegais, as punições têm caráter político, com objetivo claro de desmobilizar a categoria petroleira nas lutas contra as privatizações.
As condutas ofensivas ao livre exercício da atividade sindical foram e continuam sendo recorrentes na empresa, como o ocorrido com o dirigente sindical Wagner Fernandes Jacinto, diretor do Sindipetro-CE/PI, que teve seu contrato de trabalho suspenso pela Petrobrás, em maio de 2020.
Há anos, a FNP e seus sindicatos têm se empenhado em denunciar essas práticas, visando garantir que os trabalhadores exerçam o direito fundamental de se organizarem livremente. Destacamos ainda que o momento em que vivemos é de profundos golpes contra a classe trabalhadora, por isso, urge um posicionamento firme, que inclui mobilizações, paralisações e greves, visando à manutenção de direitos duramente conquistados, bem como a garantia do futuro da classe trabalhadora.
Quaisquer práticas que exponham sindicalistas ou petroleiros, que inibam e penalizem suas ações de mobilização e organização configuram como prática antissindical.
Por isso, a FNP afirma e reitera que, ao ser notificada de tais práticas, tomará as medidas judiciais cabíveis para garantir o direito de livre manifestação, assim como a liberdade de ação sindical.