Pesquisa realizada pelo OSP aponta que o preço do botijão de gás é o mais alto dos últimos 20 anos

Com o valor passando dos R$ 100 em muitas regiões do Brasil, o preço do botijão de gás é o maior do século quando relacionado ao salário mínimo, atualmente em R$ 1.192,40. Já a gasolina, atingiu o maior índice do preço médio por litro no país desde 2003, sendo vendido por R$ 6,996.  

É o que revela o Monitor de Preços, do Observatório Social da Petrobras (OSP). O monitor foi elaborado pelo economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). O objetivo do projeto é disponibilizar um modelo ágil e fácil de visualizar a escalada dos preços dos combustíveis no país em um contexto de alta inflação e reajustes constantes.

A ferramenta do OSP utiliza informações disponíveis em formato de base de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados são transformados em valores reais deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Eric explica que outro objetivo do projeto é mostrar quem é o verdadeiro vilão dos preços altos dos combustíveis: o Preço de Paridade de Importação (PPI), imposto à Petrobrás em 2016. Desde então, os valores dos derivados de petróleo no país têm tendência de alta, alcançando neste ano um patamar completamente fora da realidade do povo brasileiro. Para a maioria da população é um pesadelo o litro da gasolina custar quase R$ 7 e o botijão de gás de cozinha, acima de R$ 100.

A ferramenta de monitoramento dos preços, que pode ser acessada pelo site do Observatório, mostra que há 16 meses seguidos é registrado aumento do preço médio nacional do GLP; o GNV sofre reajuste contínuo há 11 meses e a gasolina e o diesel sobem há cinco meses. 

Para a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o Monitor dos Preços vai facilitar a visualização da série histórica dos preços dos combustíveis e facilitar a leitura dos dados para que as pessoas vejam que em termos reais o preço está em um dos patamares mais elevados do século. Os dados mostram que cada vez menos litros ou metro cúbicos de combustível podem ser comprados com um salário mínimo. Vale a pena conferir!

Fonte: Observatório Social da Petrobrás; Monitor dos Preços. 
Foto: CNNBrasil.

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