Os petroleiros das bases da Petrobrás em Alagoas estão em greve desde à 00h do dia 31 de maio. A decisão – tirada em assembleia – veio após uma série de punições impostas pela empresa aos trabalhadores. Todas as punições estão relacionadas, de um jeito ou de outro, ao plano POS (Passagem de Operação Segura).
Sendo qualquer coisa menos seguro, na prática o POS se revelou o que é de fato: apenas um plano de substituição de mão obra em que concursados darão lugar a terceirizados. Mas foram principalmente a falta de segurança e o descumprimento de critérios criados pela própria empresa que levaram os petroleiros a questionarem a obrigação de treinar os terceirizados.
Ora, como no Brasil a escravidão deixou como um dos seus malditos legados a ideia de que o empregador é um Senhor que pode dispor do empregado como bem quiser, o questionar do trabalhador soa como ofensa intolerável. Daí a gerência da Petrobrás em Alagoas não demonstrar pudor algum em sair punindo trabalhador a torto e a direito, ainda que seus questionamentos sejam pertinentes.
O Sindipetro-AL/SE está com os trabalhadores para o que der e vier. O autoritarismo, o desmando e a safadeza dos patrões a gente combate é com luta.
Fonte: Sindipetro-AL/SE