Aepet responde a Ancelmo Gois, de O Globo

A Aepet emitiu nota em resposta ao publicado na coluna de Ancelmo Gois,  n'O Globo desta terça-feira (16), onde o jornalista diz que a Aepet foi “pouco vigilante com os inimigos internos da Petrobras”. Gois disse ainda que “faltou vigiar a turma que assaltou os cofres da petroleira”.

NOTA da Aepet à Ancelmo Gois

Diante das denúncias quase que diárias de corrupção na Petrobrás, com a desvalorização do patrimônio da empresa e de suas ações, a direção da Aepet esclarece que desde 1995 vem denunciando superfaturamentos e corrupção, começando naquele ano por uma plataforma que custaria R$ 37 milhões e saiu por R$ 79 milhões, pagos à Odebrecht (plataforma de Marimbá, em Campos ).

Em 1999, a Aepet denunciou troca de ativos com a Repsol, em que a Petrobrás deveria entrar com R$ 500 milhões e acabou aportando R$ 2,2 bi, enquanto a Repsol, que deveria entrar também com R$ 500 milhões, entrou com apenas R$ 170 milhões – envolvia o campo de Albacora, 234 postos de gasolina e 30% da refinaria Alberto Pasqualini.

Em 2009, em carta à empresa, a Aepet denunciou que as refinarias Premium 1 e 2, que estariam sendo projetadas no Maranhão e Ceará e orçadas em US$ 9 bi pela Petrobrás, foram na verdade orçadas pela UOP, subsidiária da  holding inglesa Honeywell, em US$ 19 bi. Só o projeto custou US$ 680 milhões, pagos à UOP, acrescidos de um bônus de US$ 300 milhões, indevidos, porque essa empresa não cumpriu prazo nem estudo de viabilidade econômica.

Em 2012, o presidente da Aepet e então conselheiro da Petrobrás denunciou a compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O “engraçado” nessa história é que a PriceWaterhouse, que faz a auditoria da Petrobrás desde 2009, aprovou todas as contas sem qualquer contestação.

Fonte: Aepet – 16/12/14.

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