Cerca de 400 trabalhadores do Comperj participaram de uma manifestação em frente à sede da Petrobras, na Avenida Chile, no Rio, nesta quinta-feira (22). Eles reivindicam o pagamento de salários atrasados e de indenizações não recebidas, além do fim das demissões em massa.
As demissões e atraso no pagamento dos salários e das indenizações vêm ocorrendo desde que o escândalo de corrupção envolvendo o nome da Petrobras começou. Os trabalhadores não acham justo serem prejudicados e perseguidos, enquanto milhões de reais são desviados.
A concentração começou por volta de 8 horas e se estendeu até o final da tarde. Por volta de meio-dia uma comissão de sindicalistas foi recebida por diretores da Petrobras e do Comperj. As negociações devem continuar.
Revoltados, os operários denunciaram as condições desumanas em que vivem. Aqueles que vêm de outros estados e permanecem nos alojamentos estão ameaçados de despejo, sem dinheiro para voltar para seus estados, sem luz, água e alimentação. O desespero cresce.
As demissões estão acontecendo em várias prestadores de serviços. Na Tubovia, TUC, CPPR, Alusa, Alumini. A maioria dos trabalhadores que participavam da manifestação era de empregados e ex-empregados da Alusa e da Alumini. Eles avaliam a possibilidade de permanecer acampados em frente à sede da Petrobras, até a solução de seus graves problemas.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Foto: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias