ASPRO
A ASPRO, terceirizada que presta irregularmente serviços de atividade-fim no Urucu (AM), com a operação da estação de compressores (ECOMP), mostrou a sua total incompetência técnica ao não conseguir voltar com as máquinas durante um shutdown (interrupção por algum motivo do funcionamento normal de um equipamento). A equipe de manutenção da Petrobrás precisou socorrer a terceira, intervindo com urgência para que os compressores pudessem voltar a operar e normalizar o processo na área de LUC (leste) do Urucu.
O fato só demonstra o óbvio: a Petrobrás sempre teve, e tem, total capacidade tecnológica e humana capaz de operar suas atividades-fim, em todas as unidade de produção de petróleo. Além disso, o incidente fortalece, incontestavelmente, que a luta contra a terceirização é acertada e estratégica para a companhia.
Porém, a lógica do governo é outra, hoje temos um FPSO (navio) dentro da selva amazônica que está sendo operado por uma terceirizada que se utiliza de trabalhadores que não estão devidamente treinados para desenvolver essas atividades. Esses trabalhadores estão sendo explorados substancialmente assumindo as funções de Operador, Mecânico, Instrumentista e Eletricista ao mesmo tempo. Um verdadeiro absurdo, cadê a fiscalização?
Ao permitir um contrato dessa natureza no Urucu, a Petrobrás demonstra total desrespeito a legislação brasileira, que (por enquanto) não permite a terceirização de atividade-fim, além de assumir uma postura totalmente alheia à vida humana, pois a falta de conhecimento técnico, segurança e tecnologia necessária ao desenvolvimento qualificado dessas atividades, coloca em risco a vida dos petroleiros terceirizados.Além disso, não se pode esquecer que esses trabalhadores recebem, em média, apenas um terço da remuneração de um trabalhador próprio do Sistema Petrobrás. Chamamos a atenção, mais uma vez, sobre a irregularidade desse contrato. Atividade-fim deve ser de responsabilidade da Petrobrás, qual a razão dessa terceirização? Não nos calaremos diante desse absurdo!
Parente Andrade
A Parente Andrade (PA), terceira que presta diversos serviços no Urucu, é campeã de irregularidades e ineficiência. A nova foi o presente de R$ 7 mil reais dado pela gerente do PEA (Porto Encontro das Águas) após a ocorrência de um incidente durante operação de içamento de um container frigorífico que transporta os congelados para Urucu. O engate do guincho escapuliu e furou a câmara frigorífica e a gerente e seus parceiros tiraram da Petrobrás os recursos necessários ao reparo, tudo por conta da incompetência da terceira.
O irônico é que em vez de receber multa ou ao menos arcar com suas falhas, a gata ganhou de presente o financiamento de sua ineficiência! Não é de hoje que denunciamos esse tipo de atrocidade, a Petrobrás precisa tomar medidas urgentes, chega de Lava Jatos e corrupção, chega de irregularidades!
GR
Os trabalhadores do Urucu não param de reclamar sobre o serviço de alimentação no Urucu, realizado pela terceira GR. Há anos a péssima qualidade desse serviço é objeto de denúncias e questionamentos por parte do Sindipetro PA/AM/MA/AP, e parece que as gerências insistem em ignorar as vozes dos trabalhadores e do sindicato. Com isso, quem padece são os trabalhadores, que são obrigados a suportar uma quinzena inteira comendo um verdadeiro angu mal temperado e sem gosto.
Exigimos uma solução urgente ou vamos mobilizar toda a força de trabalho para que façamos um grande boicote contra esse serviço. Nossa ?pulga atrás da orelha? é porque será que a gerência dos Serviços Gerais (SG) não cobra com mais rigor o cumprimento do contrato? Estamos atentos.
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP