Venda de ativos, futuro da Transpetro e defesa dos trabalhadores metalúrgicos foram os principais assuntos em debate
O presidente da Transpetro, Antonio Rubens Silva Silvino, e sua diretoria receberam nessa sexta, 10 de julho, na sede da empresa no Rio de Janeiro, representantes da Federação Nacional dos Petroleiros. A pauta abarcava a venda de ativos e o futuro da Transpetro.
O presidente afirmou que, apesar de anunciado, por enquanto não existe no âmbito da Transpetro a proposta concreta de venda de ativos. A construção de navios e a indústria naval terão continuidade.
É fato que empresários inescrupulosos tentam forçar novos aditivos aos contratos para auferirem maior lucro. A FNP reafirmou que não aceita a venda de nenhuma ativo e que todos os sindicatos petroleiros vão reagir a essa entrega descabida anunciada pelo presidente da Petrobrás, Aldemir B(v)endine. Vamos realizar assembleias e mobilizar o apoio da sociedade, pois a Petrobrás é do povo Brasileiro.
Para a FNP, é inaceitável também o desemprego em massa de trabalhadores ligados a indústria naval. Os trabalhadores não podem pagar a conta da crise. Estaremos ao lado deles como ficamos junto com os trabalhadores do Comperj. A FNP enfatizou que exigimos a construção das duas refinarias ?Premium? no Maranhão e Ceará para atingirmos a autossuficiência no refino. E que a construção do Comperj totalmente estatal, principalmente com o braço petroquímico, é questão de honra para os trabalhadores.
A Transpetro possui 49 navios e está construindo mais três. Possui terminais e dutos que ligam todas as regiões brasileiras. Vender ativos nesse momento é fazer o que fez FHC que pulverizou as ações da Petrobrás compactuando com a trama internacional na derrocada do preço do barril de petróleo e queda acentuada do valor das ações da companhia. Não podemos fazer o mesmo!
Fonte: Sindipetro-RJ
Foto: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias
