Manifestantes ressaltaram a necessidade de construir a unidade entre os 17 sindicatos dos petroleiros e os demais setores da sociedade
Por volta de meio dia os participantes do 9º Congresso da FNP, no segundo dia do evento, nesta sexta-feira, 17, foram à porta do Edise, sede administrativa da Petrobrás, centro do Rio de Janeiro, para protestar. Os trabalhadores petroleiros, junto com os movimentos sociais realizaram um ato nacional em defesa da Petrobrás 100% estatal, contra o desinvestimento e a venda de ativos e em defesa dos direitos.
Todas as falações dos presentes ressaltaram a necessidade de construir a unidade fazendo um chamamento aos 17 sindicatos dos petroleiros e aos demais setores organizados da sociedade. É hora de fortalecer a luta contra o projeto de Dilma/Bendine, que já anunciaram a venda de ativos da Petrobrás, dando início ao maior processo de privatização da companhia ocorrida nos últimos tempos. Algumas intervenções ainda alertaram a categoria sobre o Projeto de Lei do senado, do senador José Serra (PSDB), que acaba com a participação de 30% da Petrobrás no modelo de partilha e como operadora única do pré-sal.
Na manifestação, além de reunir os cinco sindicatos da FNP e as oposições nas bases da FUP, participaram diversas entidades e partidos políticos, como Anel, Cobap, PSTU, PSOL, CSP-Conlutas, CUT, Unidade Classista, garis demitidos da Conlurb, operários demitidos do Comperj, oposição de esquerda da CUT, entre outros. O diretor da FNP, Alealdo Hilário, destacou a importância da unidade nacional, colocando de lado todas as diferenças políticas para priorizar a defesa da Petrobrás. ?O que está em jogo é a venda da propriedade dos ativos que a Petrobrás adquiriu ao longo dos seus 72 anos de existência. Essa venda de ativos é pior do que a privatização, pois a venda dos ativos é a perda definitiva da propriedade?, alertou Alealdo.
O próximo passo é o congresso da categoria preparar um plano de lutas e armar os trabalhadores petroleiros para no dia 24 de julho construir uma forte greve geral na Petrobrás. Somente com a mobilização e a luta dos trabalhadores é possível salvar a companhia da campanha sistemática de desmonte e privatização patrocinada pelo governo e pela oposição de direita.
Equipe de Comunicação | 9º Congresso Nacional da FNP
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