Compreendendo a gravidade do momento pelo qual a Petrobrás atravessa, a FNP tomou a iniciativa de procurar todas as entidades representativas da categoria para construir uma ampla unidade em defesa da companhia e de nossos direitos.
Por isso, no último dia 3 de agosto enviou aos 17 sindipetros, à FUP, AEPET, Fenaspe e demais entidades uma carta (leia aqui) chamando todos os dirigentes a se somarem na luta unificada em defesa da Petrobrás. Para nós, não outra alternativa senão cerrar fileiras na luta contra o desinvestimento, que privatiza a empresa com a venda de ativos, e contra o PLS de José Serra, que aprofunda o ataque à soberania nacional com o projeto que entrega por completo o pré-sal brasileiro às multinacionais.
Uma semana após nossa carta, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em resposta, enviou carta (leia aqui) apresentando suas exigências para iniciar as conversas sobre nossas propostas. Propostas que, em síntese, são a formação de um comando nacional de greve; um calendário unificado de mobilizações e mesa única de negociação.
Com o objetivo de consolidar esta unidade, respondemos nesta quarta-feira (12/08) a carta da FUP, mais uma vez reafirmando o chamado à unidade, colocando essa tarefa como prioridade máxima do movimento sindical petroleiro, independente das divergências que existem e não podem ser ignoradas. Afirmamos em nossa carta (leia aqui na íntegra):
?Temos a nítida compreensão que temos pontos divergentes, mas que há pontos que nos une neste momento, acreditamos que devemos cerrar fileiras em torno destes pontos. Assim sendo, convidamos para a necessidade de uma plenária nacional dos ativistas de base de ambas as federações, com proposta de data para 29 de agosto, e uma reunião de dirigentes o mais breve possível, acordadas às duas mãos, onde discutiremos os pontos da plenária. Desta feita, entendemos que a defesa da Petrobrás dos trabalhadores contra todos estes ataques é maior que nossas divergências, tornando nobre nossa união?.
Mais uma vez, como já afirmamos em outros informes, ressaltamos o chamado aos petroleiros de todo o Brasil para que cobrem de suas direções um esforço efetivo e honesto pela construção desta unidade. O acordo de ambas as federações de que o momento pelo qual a Petrobrás é crítico, e de que é preciso lutar contra o desinvestimento de Bendine o PLS de Serra, são razões mais do que suficientes para consolidar esta unidade. Unidade, aliás, que para nós é a única saída real para defendermos com sucesso o maior patrimônio do país.
Fonte: Sindipetro-LP