FNP distribui pauta do ACT nas bases e cobra reunião de negociação com a Petrobrás

Com a chegada do mês de setembro, data-base da categoria petroleira, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) já tomou duas providências para intensificar a luta por avanços no novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que será negociado.

Um boletim com a pauta de reivindicações na íntegra, discutida nas assembleias de base e aprovada no 9º Congresso Nacional da FNP, já está sendo distribuído nas bases para que todos os trabalhadores conheçam e se engajem na campanha reivindicatória. A versão digital do boletim pode ser acessada clicando aqui e a impressa nos sindipetros filiados e coletivos de oposição sindical da FNP.

Além disso, a FNP já protocolou um ofício na Petrobrás nesta terça-feira, 1º de setembro, solicitando reunião com a gerência de RH para iniciar as negociações do novo ACT a partir da pauta de reivindicações já protocolada na empresa no dia 20 de agosto.

A proposta da FNP é realizar a campanha reivindicatória do ACT de forma combinada com a luta contra a privatização da Petrobrás, materializada no Plano de Desinvestimentos de Dilma/Bendine e no PLS 131 do senador José Serra e denunciada pela Federação e seus sindicatos na Carta do Rio, documento do 9º Congresso da FNP.

Confira abaixo as principais bandeiras de luta da campanha 2015 aprovadas no 9º Congresso:

– Reajuste salarial de 18% correspondente à reposição da inflação pelo maior índice mais aumento real;

– Incorporação da RMNR;

– Primeirização do Benefício Farmácia e AMS 100% custeada pela Petrobrás;

– Reposição de níveis sonegados aos aposentados e reintegração plena dos anistiados;

– Recomposição do efetivo e primeirização;

– Abono acompanhamento dependente doente;

– Garantia nos contratos da Petrobrás da licença maternidade (6 meses) e auxilio creche para terceirizados;

– Garantia do emprego com retorno das obras;

– Acordo único do sistema Petrobrás;

– Redução da carga horária para pais e mães com crianças com necessidades especiais;

– Auxílio alimentação para área operacional (50% do valor do auxílio almoço).

Fonte: FNP e Sindipetro-LP

 

 

 

 

 

 

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