A Diretoria do Sindipetro PA/AM/MA/AP vem a público denunciar e repudiar a conduta antissindical das gerências de RH e Geral da UO-AM, que impediram, nesta segunda-feira, 21, o embarque de um dirigente sindical para realizar Assembleia Geral dos petroleiros na Unidade Petrolífera de Urucu (AM), seguindo o calendário de assembleias definido pela Plenária Unificada dos Petroleiros, realizada pela FNP no último dia 12, no Rio de Janeiro.
Em todas as assembleias realizadas até agora a categoria rejeitou a proposta de ataques e cortes de direitos apresentada pela Petrobrás para o ACT 2015, bem como sua metodologia de negociação. Os petroleiros estão exigindo mesa única de negociação e discussão de todo o Sistema Petrobrás, além de se posicionarem contra a corrupção, desmonte e privatização da companhia, fortalecendo a luta por uma Petrobrás 100% Estatal e Pública.
A força da mobilização dos petroleiros e a possibilidade de acirramento da luta pela Campanha Reivindicatória 2015, com a aprovação da greve da categoria, foi o que motivou a conduta antissindical das gerências da UO-AM. A liberdade sindical é um direito garantido pela Constituição Federal, em seu art. 8º, que dispõe ser ?livre a associação profissional ou sindical?. Para que a Constituição brasileira seja respeitada é necessário que exista liberdade de exercício das atividades e funções sindicais. Qualquer prática que busque impedir, dificultar, bloquear, atrapalhar, minimizar ou enfraquecer o princípio da liberdade sindical deve ser repudiada.
Por isso, a direção do Sindipetro PA/AM/MA/AP exige a imediata autorização do embarque à Unidade Petrolífera do Urucu, pois as assembleias gerais da categoria são o fórum máximo de deliberação dos petroleiros. Além disso, reafirmamos categoricamente que a democracia e autonomia sindical devem ser respeitadas, bem como a Constituição Federal.