Companheiros, sabemos que os trabalhadores dessas bases aprovaram a proposta da FUP de apresentar apenas pauta política sem apresentar pauta de Acordo Coletivo de Trabalho ? ACT.
Nós do SINDIPETRO PA/AM/MA/AP, além de apresentar os pontos políticos em defesa da Petrobrás 100% Estatal e Pública, contra a venda de ativos e corte de investimentos que já demitiu mais de 89 mil trabalhadores terceirizados, apresentamos, também, a nossa pauta completa para o Acordo Coletivo 2015, por entendermos que ela é de grande importância para os petroleiros.
A proposta inicial da empresa, como todos sabem, é de forte ataque e rebaixamento de direitos já conquistados e acreditamos que somente será possível derrotar essa política com a unidade dos trabalhadores petroleiros de Norte a Sul do país. Com essa convicção, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus sindicatos realizaram uma plenária no dia 12 de setembro deste ano para definir um processo de mobilização permanente até ser deflagrada uma greve unificada de toda categoria. A FNP buscou, por diversas vezes, a direção da FUP para fazer a unidade da categoria em defesa da Petrobrás e de um ACT digno e sem perdas e que garanta o emprego dos trabalhadores, mas, infelizmente, as respostas foram negativas.
Desde o dia 24 de setembro, os trabalhadores, em todas as bases dos sindicatos filiados a FNP, estão realizando mobilizações e preparando a greve unificada. Nas nossas bases, na Amazônia, não é diferente. A categoria entendeu que ficar sem fazer nada só favorece a política da empresa e do governo, de ataque aos direitos dos trabalhadores, e facilita o plano de Bendine de privatizar a companhia, entregando-a de bandeja às multinacionais e mercado financeiro. Na sede da UO-AM, PEA, Transpetro Belém, Transpetro São Luís, Compartilhado Belém e Urucu, a participação firme dos trabalhadores fortalece a luta nacionalmente nesse momento histórico de mobilização em defesa da Petrobrás e por um ACT sem perdas e que garanta o emprego de todos.
Queremos formar uma unidade, na luta, com todos os trabalhadores da Amazônia, por isso conclamamos a todos das bases do Sindipetro Amazonas a participarem dessa luta, da mesma forma como era na década de 80 e início da década de 90, quando todos os trabalhadores da Amazônia participavam conjuntamente das lutas apesar das divergências políticas que por ventura poderia existir nas direções.
Por fim, entendemos, que a defesa da Petrobrás exige uma luta constante e sem trégua e, certamente, não se encerrará na disputa de um Acordo Coletivo de Trabalho, mas que será garantida com a força da luta de todos.
Precisamos estar unidos, vem lutar com a gente!
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP
