Chevron admite que ainda há vazamento em Campos

Está cada vez mais difícil para os representantes da Chevron enganarem a opinião pública diante de tanta sujeira e mentiras. Um representante da empresa Chevron admitiu na última segunda-feira (12/12), durante audiência pública na Câmara Municipal de Macaé, no Rio, que mesmo depois do controle do vazamento ainda resta óleo residual vazando na Bacia de Campos.

O superintendente de Meio Ambiente da Chevron, Luiz Pimenta, afirmou que existe “probabilidade pequena” de o óleo chegar às praias. “Não posso afirmar que é de 100 por cento”, disse o representante da petroleira, acrescentando que 385 metros cúbicos de “água oleosa” foram colhidas do mar.

A quantidade de mentiras que a Chevron vem soltando à imprensa e às autoridades brasileiras, em virtude do desastre na costa brasileira, mostra o desprezo que tem pelo povo brasileiro e pelo Governo. Mesmo repleto de omissão de informações e inverdades, em um claro atentado à soberania nacional, o caso ? ao que parece ? custará pouco à empresa norte-americana.

As multas podem chegar no máximo a R$ 300 milhões de reais, valor irrisório comparado aos US$ 22 bilhões de dólares que a BP foi obrigada a pagar nos Estados Unidos, ou os US$ 8 bilhões de dólares aplicados pelo Equador, em fevereiro, contra a mesma Chevron, que faturou, somente no ano passado, US$ 200 bilhões de dólares.

O fato é que a Chevron protagonizou um crime ambiental grave e condenável, resultado da lógica do lucro a qualquer preço. A continuar assim novos desastres virão.

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