Litoral Paulista
No Terminal Alemoa, em Santos, a unidade continua nas mãos do grupo de contingência e com total adesão do Turno e ADM, que fez questão de ir até a porta da unidade nesta quinta-feira (12) para debater os rumos da greve.
No Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, os grevistas também seguem de prontidão em todos os portões da unidade. A greve continua forte no terminal com 100% de adesão dos trabalhadores do turno e supervisão de turno e 90% Manutenção e ADM.
Na UTGCA, em Caraguatatuba, o piquete na estrada continua com força total com a adesão é de 100% da operação, 100% dos técnicos de manutenção sobreaviso e 70% adm (manutenção e SMS). Os trabalhadores em greve continuam se revezando para manter a escala (12 horas).
Em Cubatão, a adesão à greve é de 100% no turno e 90% no ADM da RPBC e da UTE Euzébio Rocha. No Terminal de Pilões, o ADM segue com 90% de adesão e o grupo de turno com 80%. As plataformas de Mexilhão e Merluza continuam sendo operadas pelo grupo de contingência.
No Edisa Valongo, em Santos, os dirigentes do Sindipetro-LP marcaram presença conversando com os trabalhadores sobre a situação da greve e as negociações com a empresa. Àqueles que ainda insistem em furar a greve, foi criado um ratoduto.
PA/MA/AM/AP
O movimento paredista segue forte em todas as unidades da Amazônia. Os petroleiros da Província Petrolífera do Urucu, Porto Encontro das Águas (PEA), Petrobrás Regional Norte (OU-AM), no Amazonas; Transpetro São Luís, no Maranhão; Transpetro e Compartilhado Belém, no Pará; mantém greve por tempo indeterminado.
Nesta quinta-feira, 12, enquanto a categoria aguarda o envio da proposta completa pela companhia, os grevistas organizaram um almoço na Transpetro Belém para celebrar a resistência dessa greve histórica.
Também há mobilização dos petroleiros em greve em frente a UO-AM e em frente a Transpetro São Luís. A Província Petrolífera do Urucu continua sendo operada, com riscos, por uma equipe de contingência, formada apenas por supervisores, gerentes e engenheiros. A turma de trabalhadores em greve que não embarcou ontem, quarta-feira, 11, para o Urucu, está somando forças nas mobilizações que ocorrem em Belém e Manaus.
São José dos Campos
Na Revap, em São José dos Campos, houve corte de rendição do grupo das 23h, das 7h e parte do ADM continua incorporado à greve.
Alagoas/Sergipe
A manhã de hoje foi marcada por uma passeata que reuniu 150 pessoas entre petroleiros e colaboradores. Os manifestantes se reuniram na sede, em Aracaju e caminharam até o Palácio Augusto Franco para exigir que o Governo de Sergipe se manifeste sobre a tentativa do Governo Federal (GF) em privatizar a Petrobras, através das vendas dos ativos e dos cortes de investimentos.
Em Alagoas, as atividades no setor de produção continuam praticamente paradas. As equipes de contingência formadas por gerentes e supervisores ainda mantém os serviços essenciais funcionando.
No Tecarmo, os trabalhadores seguem fortes na luta, com adesão de 80% do quadro próprio. No Pólo Atalaia (Tecarmo), a UPGN está parada.
Na FAFEN, Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe, os trabalhadores aderiram 100%, exceto por um contingente mínimo da empresa de fura greve.
Na Fafen-SE, a produção de sulfato de amônia da fábrica está suspensa e a produção de amônia foi reduzida e a venda está parada. Na Sede, a mobilização continua com adesão superior a 90% do adm. Nas plataformas em Aracaju, 100% da operação até o momento aderiu ao movimento. As plataformas que seguem com liberação de serviços são para manter segurança operacional. No campo de Camorim, de dez plataformas, apenas um poço está em operação.
Em Guaricema, de seis plataformas, quatro poços continuam funcionando. As estações de Entre Rios, Nova Magalhães, Jericó, Mercês e Panelas estão fechadas, com todos os poços parados. O Pólo de Gás com Unidade de Dessulfurização está parado e mantendo o flare aceso. As estações de Oiterinhos-1, Oiterinhos-2, Saquinho e Santa Bárbara operam precariamente com produção reduzida.
A Estação de Injeção de Água está operando só com água doce. Bombas de injeção de água salgada estão paradas. Bom Sucesso operando com apenas um filtro, provavelmente para manter a vazão para a Vale. A única área da UO-SE/AL produzindo normalmente é Riachuelo.
Jordão está sendo operada por um pequeno grupo de contingência. Sítio Novo e Mato Grosso estão sendo operadas apenas por um supervisor e um operador pelego. Todas as três estão com a produção reduzida.
Em Siririzinho 1 e Siririzinho 2 a produção está levemente reduzida. Em Castanhal, todos os poços estão parados e a estação fechada. Dos seis geradores de vapor que estavam operando no início da greve, agora só operam três.
Rio de Janeiro
Representantes de movimentos sociais, sindicais e estudantis foram para frente do Edifício Sede da Petrobrás, no centro do Rio, se somar a luta dos petroleiros em greve. As entidades e organizações populares estão construindo um movimento de apoio à mobilização dos petroleiros contra a retirada de direitos e contra a venda de ativos da Petrobrás. ?Somos Todos Petroleiros? é a chamada que unifica diversas categorias e movimentos neste processo de solidariedade à histórica greve dos funcionários da Petrobrás. Apoio os trabalhadores em greve, contra a criminalização do movimento, defesa da Petrobrás 100% estatal e pública, contra a venda de ativos da companhia e contra a retirada de direitos são alguns eixos que compõe a campanha ?Somos Todos Petroleiros?. Adesivos, panfletos, faixas e cartazes são alguns dos materiais de divulgação do movimento.
No TBIG, em Angra dos Reis, a greve continua forte. Nesta manhã, realizaram uma boa assembleia e votaram pela continuidade da greve. Também foi entregue na Transpetro liminar para liberar o crachá de todos os trabalhadores grevistas que estavam bloqueados e proibindo ainda a empresa de seguir com os turnos de 12 horas com os fura greves. Na segunda-feira (9), o Sindipetro-RJ entregou na gerência da unidade um pedido para negociar uma equipe de contingência. Os trabalhadores elegeram na assembleia uma comissão para elaborar uma proposta de contingência seguindo o modelo do TABG. Também aprovaram proposta de realização de uma plenária nacional de greve dos petroleiros com representantes de todas as bases da Petrobrás e elegeram 6 pessoas para participar da atividade.
Trabalhadores do Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG), na Ilha do Governador, no Rio, deram uma sinalização importante para Petrobrás na manhã desta quinta (12). Nenhum trabalhador entrou para trabalhar, nem próprios, nem terceirizados, até o fechamento de novo acordo de contingência às 9h. Essa foi a resposta da categoria que aguarda a proposta da Petrobrás que avance efetivamente nas reivindicações dos petroleiros, na garantia do aumento real no salário e no cancelamento do processo de venda de ativos da companhia. Com a garantia por parte da chefia do TABG de que os terceirizados não serão descontados pelos dias em que participaram da greve, foi liberada a entrada da equipe de contingência e dos terceirizados. A mobilização na unidade segue muito forte com controle da produção pelos grevistas.
Os trabalhadores de turno do complexo Cenpes/CIPD (Cenpes, RBG e TIC) continuam em greve e trabalhando com contingente mínimo. Os trabalhadores do Centro Nacional de Controle (CNCO) da Transpetro Sede seguem em alerta e podem retomar a qualquer momento a greve na unidade. Nas termoelétricas Barbosa Lima Sobrinho e Baixada Fluminense, os petroleiros estão em estado de greve e podem paralisar o trabalho a qualquer momento.