Qual o papel do C.A e qual sua importância para os petroleiros, principalmente em meio à crise vivida pela Petrobrás?
Ivan Luiz – O papel do C.A é fundamental em decisões relevantes que não exijam a realização de assembleia geral, por exemplo, na integralização das ações da companhia. A importância para os petroleiros é que o representante no C.A terá informação verdadeira que irá nortear as nossas ações, principalmente no momento em que construíram uma crise visando golpear a nossa empresa e a nossa categoria da maneira mais traiçoeira e covarde possível, no C.A seremos capazes de identificar os verdadeiros interesses que já não estão tão obscuros assim.
O que pode fazer um representante dos trabalhadores no conselho?
Ivan Luiz – Primeiramente agir com lisura e honradez por representar uma das categorias mais representativas deste País, que demonstra querer construir a verdadeira Nação Brasileira, independente e livre de qualquer traição orientada pelo capital internacional, que domina pela força ou pela dívida.
Quais os limites de atuação desse representante?
Ivan Luiz – Os limites estão definidos na lei 12.353/10, por exemplo: ? Art. 2º em seu § 3o Sem prejuízo da vedação aos administradores de intervirem em qualquer operação social em que tiverem interesse conflitante com o da empresa, o conselheiro de administração representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse?.
Por que você é candidato?
Ivan Luiz – Sou candidato porque estou convicto de que a nossa Categoria precisa urgentemente participar, devidamente esclarecida, da vida da empresa, e só no Conselho de Administração será possível nos conscientizarmos de que os abutres precisam ser impedidos de avançarem mais ainda em nossos Direitos conquistados.
Quais são seus principais objetivos e propostas?
Ivan Luiz – Defender o Sistema Petrobras de qualquer ingerência internacional que venha a impactar negativamente a relação com a Nação Brasileira; no Conselho lutarei para inserção da Petrobras no cenário internacional, e particularmente no mundo da energia, sem submeter-se às imposições do sistema financeiro internacional; no Conselho também defenderei uma política voltada para o mercado interno contemplando os pequenos e microempresários, que por qualquer motivo são as primeiras vítimas, vitimando seus trabalhadores como consequência; defenderei que a Petrobras volte a implementar uma política de pesquisa, sempre liderada pelo CENPES e ratificarei que sem o domínio da tecnologia seremos condenados a nunca atingirmos a nossa verdadeira independência.