Sindipetro Litoral Paulista comemora 53 anos de luta

Neste 19 de dezembro de 2011, segunda-feira, o Sindipetro-LP, um dos mais combativos sindicatos do país, comemora 53 anos de luta. Durante esse período, os petroleiros brigaram por melhores condições de trabalho, de salário e pelas causas do povo brasileiro e de toda a humanidade, lutando pela soberania nacional e pelo resgate do monopólio do petróleo e por uma Petrobrás 100% Estatal.

A inauguração da RPBC, em 1955, trouxe a necessidade de uma organização de petroleiros para defender os interesses da categoria. Depois de inúmeras tentativas, em 1958, é fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Produtos derivados de Cubatão, tendo como primeiro e único presidente o petroleiro Zoaines de Moraes Filho.

Mas a Associação não era o suficiente. A RPBC estava desestruturada, a organização da categoria ainda estava insípida e, ao mesmo tempo, era importante o crescimento da refinaria. A fundação do sindicato era mais do que urgente para qualificar a luta.

Após percorrer toda a RPBC, fora de seu horário de trabalho, convidando cada petroleiro a participar do sindicato, João Batista conseguiu as mil adesões necessárias para a fundação do Sindipetro-LP.

Foi então que na Rua XV de Novembro, 118, Sindicato dos Bancários, noite do dia 19 de dezembro de 1958, presidida por Luiz Borba da Silva e secretariada por Geraldo Silvino, a Assembléia Geral Extraordinária da Associação Profissional dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Produtos Derivados de Cubatão decretou seu próprio fim e fundou o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo e Produtos Derivados de Cubatão. Zoaines permanece na presidência, cargo que já desempenhava na Associação, até as primeiras eleições diretas. A Assembléia teve presença maciça da categoria. A fundação do Sindicato foi aprovada por unanimidade.

Depois deste processo, o Sindicato passaria a se firmar como um dos mais importantes do país. A RPBC avançava. O momento era propício para a luta dos petroleiros. A luta continua até hoje, 53 anos depois. E sempre continuará.

Fonte: Imprensa Sindipetro-LP

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