Apresentado na última quarta-feira, novo gerente-geral da refinaria traduz de modo muito exato como será a relação política com os trabalhadores
Por Vanessa Ramos, jornalista da FNP
Na tarde da última segunda-feira (17/5), diretores do Sindipetro-LP e petroleiros foram até a RPBC, em Cubatão, em busca de resposta da empresa às reivindicações da categoria sobre o abono da viradinha e o quadro mínimo da UT-2 (conhecida até hoje como HDT 2), que impacta na segurança dos trabalhadores, comunidade e instalações. No entanto, o novo gerente-geral (GG) não os recebeu e ainda postergou reunião sobre os assuntos para outra semana.
Indignados com o descaso, diretores e trabalhadores se dirigiram ao Centro Administrativo da refinaria a fim de pressionar o gerente para negociar. Depois de aproximadamente 2 horas, ao invés de conversar, novo gerente-geral preferiu sair escoltado por vigilantes, deixando a categoria sem respostas.
Os petroleiros estão há mais de um mês mobilizados, realizando atrasos sistemáticos, e até agora nenhuma medida concreta foi sinalizada.
O comportamento do novo GG, nomeado na última quarta-feira (11/5), traduz de modo muito claro como se dará a relação política com a categoria e evidencia falta de respeito e diálogo com os trabalhadores. A FNP repudia essa conduta antissindical, que acarreta dano a toda a categoria. ?A defesa da Petrobrás e por direitos dos trabalhadores está apenas começando?, afirma Adaedson Costa, secretário geral da FNP e coordenador geral do Sindipetro-LP.
Foto: Sindipetro-LP