O executivo Pedro Parente, que assumiu a presidência da Petrobrás no governo interino de Michel Temer, concedeu uma entrevista ao The Wall Street Journal
Parente afirmou ainda que a venda de ativos devolverá a ?grandeza? à Petrobrás e disse estar libertando a companhia estatal do viés ?ideológico? que teria marcado a gestão na última década.
?A Petrobrás será uma companhia séria, com a melhor gestão que pudermos ter no Brasil?, disse Parente. ?Não são sonhos pequenos que temos para a empresa. Eu não teria vindo se não fosse com uma visão de recuperar a grandeza da companhia?, afirmou.
Vale lembrar que Pedro parente é réu em ação popular civil desde 2001, junto com outros diretores e conselheiros da estatal, incluindo Maria Silva Bastos, nova presidente do BNDES. A ação foi movida por petroleiros em razão de uma operação na qual a Petrobras trocou ativos d esvalorizados da Repsol-YPF na Argentina por ativos brasileiros valorizados, causando um prejuízo de R$ 790 milhões, oficialmente registrado no balanço da empresa de 2001. Corrigido, esse prejuízo chega a mais de R$ 2 bilhões.
Na época, Pedro Parente era ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso e fazia parte do Conselho de Administração da Petrobras. Em 2002, foi promovido a presidente do Conselho, quando a empresa realizou a compra da Perez Companc, negociação que foi alvo de ao menos duas delações premiadas na operação Lava Jato. Segundo Nestor Cerveró,o negócio rendeu US$ 100 milhões em propinas para integrantes do governo FHC.
Fonte: Fonte Brasil 247 /GGN