União da categoria contra o desmonte do Sistema Petrobrás. Essa foi a palavra de ordem que mobilizou os petroleiros do Estado de São Paulo a organizarem a Caravana Unitária de Lutas, que encabeçada pelos Sindipetros do Litoral Paulista, São José dos Campos e Unificado SP, fizeram atraso de mais de duas horas na refinaria de Paulínia (Replan)
A venda da Petrobrás segue em ritmo acelerado. Na mesma semana em que a venda do controle da BR Distribuidora foi anunciada foi vendido uma das maiores reservas descobertas no pré-sal, o Campo de Carcará, na Bacia de Santos, à estatal norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões.
Carcará começaria a ser explorada em 2020. Com petróleo de ótima qualidade, o campo pode conter reserva bem maior do que a estimada.
Para Pedro Parente, presidente escolhido por Temer para concluir a entrega da Petrobrás à iniciativa privada, a venda dos ativos não se trata de privatização.
Assim como nos anos 90, quando grande parte das estatais foram vendidas a preço de banana, o processo tem sido o mesmo: Sucateamento, retirada de direitos, desmoralização da força de trabalho e descredito das companhias frente a opinião pública, com campanhas massivas da mídia, que vendem que as estatais não podem ser administradas pelo Estado.
A abertura do PIDV a toda força de trabalho, inclusive para os empregados nas subsidiárias que estão à venda, deixam claro que haverá demissões em massa, seja pela adesão ao desligamento voluntário, ou em alguma mudança futura, proposto pela empresa que comprar o bilhete premiado. Não há funcionário insubstituível para os entreguistas. Ou nos unimos agora, ou lamentaremos juntos em na fila para homologação de rescisão.
Nesta semana a Caravana Unitária visitará outras unidades da Petrobrás em São Paulo.
Vamos unir a categoria petroleira contra o maior ataque à soberania nacional! Vamos à luta!
Fonte: Sindipetro-LP
