Funcionários de prestadora da Petrobrás não conseguem homologar dissídio

Dissídio da categoria teve data base no mês de maio. Portanto, são três meses de enrolação!

Os trabalhadore(a)s da IMC Saste, empresa prestadora de serviços em manutenção predial, para a Petrobrás (Edise) ainda não obtiveram retorno sobre a situação do Acordo Coletivo 2016, que ainda não foi formalizado com a prestadora.

Enquanto isso,  a IMC Saste tem em vigência com a Petrobrás contratos de prestação de serviços que ultrapassam a quantia de mais de R$ 50 milhões de reais, segundo informações disponibilizadas no site Petrobrás Acesso à Informação.

O impasse acontece em dois pontos: na questão da reposição salarial dos funcionários, que pedem a inflação do período, 10,75%, enquanto a empresa oferece apenas 8,5%, e da definição sobre o plano de saúde. Sobre esse ponto, a IMC Saste propôs um sistema de coparticipação, em que inicialmente ofereceu 25% a ser pago no valor de cada procedimento de uso do plano em consultas e até cirurgias, para dependentes e familiares. Posteriormente, com a negativa dos funcionários a em aceitar o oferecido, a Saste indicou outra coparticipação com uma redução para 15%, que também foi rechaçada. Diante do pé firme dos trabalhadores em exigir um plano de saúde bancado em 100% pela empresa, a prestadora da Petrobrás ofereceu um plano nesses moldes operado pela empresa Intermédica, mas teve novamente a proposta rejeitada pelo fato da operadora não apresentar garantias de cumprimento do serviço do plano. Atualmente os funcionários ainda utilizam o antigo plano, que é usado em especialidades importantes como oncologia.

Sobre outros pontos, os trabalhadores da IMC Saste estão de acordo o valor oferecido pela empresa para a cesta básica (R$125,00) e do ticket refeição (R$22,50), mas ainda não tiveram creditados os valores propostos.

A princípio o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro ? Siemaco-RJ, a qual os trabalhadores da IMC Saste, são representados e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviços , Asseio e Conservação , Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes ? Fenascom , indicou greve, mas  os trabalhadore(a)s preferem até o momento manter o diálogo com a empresa.

Há denúncias de que o gestor do contrato com a Petrobrás, Marcelo Portela, e o gerente de operações da IMC, Leonardo Dias, fazem  ameaças permanentes aos funcionários e funcionárias da empresa.

O Sindipetro-RJ apoia e dá suporte jurídico a causa dos trabalhadores da IMC Saste, que ainda aguardam uma resposta da empresa sobre os pontos ainda não acordados para o ACT 2016.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias – APN

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