FNP e sindipetros fazem greve hoje em defesa da Petrobrás

Na luta contra o projeto neoliberal que ameaça a Petrobrás e o pré-sal, petroleiros e terceirizados participam de paralisações em diversas bases da companhia

Por Vanessa Ramos, jornalista da FNP

Em várias bases do Sistema Petrobrás, trabalhadores e terceirizados da BR Distribuidora e subsidiária da Petrobrás já estão em greve desde segunda-feira (15). A categoria objetiva fazer paralisação por cinco dias, a fim de frear o plano de vendas de ativos da estatal.

Nesta terça-feira (16), Dia Nacional de Mobilizações, já ocorreram ações em várias capitais brasileiras. Veja a situação nos estados:

 Alagoas/Sergipe
Trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás fazem paralisação de 24 horas em diversos pontos da estatal. Os trabalhadores protestam contra a privatização da empresa nas unidades de Carmópolis, na sede e no Tecarmo em Aracaju. De acordo com informações, a categoria teme a venda de reservas do pré-sal, campos terrestres e das águas rasas, plataformas e refinarias.
Com informações do G1

Litoral Paulista
Petroleiros param todos os terminais da Transpetro na manhã desta terça-feira -Pilões, Alemoa e o terminal São Sebastião- por duas horas, conforme deliberado em assembleia. Segundo o Sindipetro_LP, eles conversaram com trabalhadores da BR Distribuidora, que está em greve.  ?Paramos trabalhadores terceirizados e a adesão à paralisação foi 100%?, contou Adaedson Costa (Sindipetro-LP e FNP). Conforme cronograma de paralisação do estado de SP, os petroleiros e trabalhadores devem continuar paralisando todas as bases. A ideia é conversar com outros trabalhadores, rumo a greve geral.

Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá
Paralisação na BR Distribuidora, base operacional Belém.

Rio de Janeiro
Petroleiros e trabalhadores fizeram manifestação na manhã desta terça, em frente ao prédio da Lubrax, na Cidade Nova. Segundo informações dos Sindipetros, trabalhadores da distribuidora entraram em greve nesta segunda. Durante a ação, oficial da justiça e Polícia Militar (PM) tentaram parar a mobilização. De acordo com relatos, a BR Distribuidora conseguiu uma liminar judicial que determina  a volta dos trabalhadores aos seus postos. Essa liminar também designa a cobrança de 5 mil reais por dia à Sitramico-RJ, caso os trabalhadores não voltem.

Na TABG, trabalhadores próprios pararam por 2 horas o terminal e vão avaliar o quadro nacional.

A partir das 16 horas, o ato será em frente à Transpetro, onde os participantes pretendem dar um grande abraço na empresa. De acordo com o Sindipetro-RJ, a Transpetro é uma empresa importantíssima do Sistema Petrobrás, encarregada de toda a logística de transportes , dutos e navios.

Na manhã de quarta-feira (17), a partir das 7 horas, petroleiros estarão em frente ao prédio da Lubrax novamente para conversar com mais trabalhadores. A iniciativa visa mobilizar mais pessoas a aderir à paralisação.

Lubrax 2
Polícia Militar e oficial de justiça tentam barrar a mobilização na Lubrax, Rio de Janeiro

São José dos Campos
Paralisação na Revap foi até as 9 horas da manhã desta terça.

 

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