Números da companhia mostram que ela tem alta capacidade de se financiar
Os números alcançados pela Petrobrás no 2º semestre deste ano derrubam os argumentos dos entreguistas Pedro Parente/Michel Temer (PMDB)/José Serra (PSDB) de que a companhia não pode lidar com as suas dívidas e precisaria se desfazer dos ativos para rolar a dívida.
O EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por exemplo, passou de R$ 19,77 bilhões no 2º trimestre de 2015 para R$ 20,32 bilhões no mesmo período de 2016. Observe na tabela os outros resultados.
Em dólares, a dívida da Petrobrás chegou a US$ 106 bilhões no fim de junho, mas ante a valorização do real. O dólar, hoje, está na casa dos R$ 3,20, sendo que já bateu a casa dos R$ 4. A relação entre a dívida líquida e a EBITDA era de 5,31 no fim de 2015. Agora é de 4,49. A análise é do engenheiro Roberto Moraes da Uerj (www.robertomoraes.com.br).
É importante analisarmos estes números porque é justamente por causa da recuperação da Petrobrás que o mercado que aproveitar para meter a mão na empresa o quanto antes. E por sabermos do potencial que representa a Petrobrás, nós condenamos o Plano de Gestão e Negócios, que sinaliza a venda até de refinarias. Isso fora a Liquigás, a BR Distribuidora e os ativos da companhia no pré-sal.
Fonte: Sindipetro-SJC