Iniciada no último dia 05 de setembro, a Caravana da FNP faz parte da luta dos petroleiros contra o desmonte da Petrobrás e em defesa da Pauta Reivindicatória 2016-2017. A caravana chega a Manaus (AM) nesta segunda, 12, para percorrer unidades do Sindipetro PA/AM/MA/AP
Para tentar frear a mobilização dos petroleiros, seguindo ordem da direção da companhia, a gerência da UO-AM está limitando a autorização para o embarque da comitiva à unidade petrolífera de Urucu, campo terrestre do Amazonas.
Para a direção do Sindipetro, essa postura demonstra intransigência e fere os direitos de representatividade dos trabalhadores, por limitar a atividade sindical. Dirigentes da FNP, do Sindipetro PA/AM/MA/AP e representantes dos demais sindicatos, pretendem dialogar com a categoria para informar e debater a conjuntura de ataques aos direitos dos petroleiros e ao caráter público da companhia.
O objetivo é desmentir junto à base todas as falácias difundidas pela direção da Petrobrás, e mídia vendida, sobre a real situação da Petroleiros preparam mobilizações para receber Ca-
ravana da FNP em Manaus (AM) nesta segunda, 12 Campanha Reivindicatória 2016 ? 2017 petroleira, localizando-a em sua verdadeira posição, privilegiada na geopolítica do petróleo, razão pela qual está sob a mira da ganância internacional.
A direção da Petrobrás manipula dados para vender ativos, desmembrando a companhia, estrategicamente, ameaçando sua condição de empresa integrada de energia, e para tentar justificar ataques ao salário, vantagens e condições de trabalho, legitimar demissões, além de entregar os bilhões de barris do nosso Pré-Sal às multinacionais do petróleo. Um plano nefasto de ataque à soberania nacional com a venda da nossa autossuficiência na exploração e refino de petróleo.
A visita da Caravana da FNP às unidades tem a estratégia de resistir à guerra ideológica, no intuito de armar os trabalhadores para enfrentar esse momento delicado, sem ceder na luta pela manutenção dos direitos, contra as demissões, em defesa da Petros e da Petrobrás 100% Estatal e Pública. O caso da Petrobrás não é isolado, é parte de um conjunto de políticas que, sob a justificativa da crise, pretendem reduzir direitos, cortar investimentos sociais e acelerar a entrega do serviço público aos entes privados, tudo em nome do lucro e da sede do grande empresariado. A estratégia da FNP é fortalecer a luta dos petroleiros, estabelecendo iniciativas de unida- de com outras categorias da classe trabalhadora brasileira, principalmente com aquelasde data-base neste período (01 de setembro) como bancários, correios etc..
A direção do Sindipetro PA/AM/MA/AP saúda a iniciativa dos representantes da categoria metalúrgica de todo o país, que decidiram se unir na convocação de uma paralisação nacional para o dia 29 de setembro. Acreditamos na força da classe trabalhadora brasileira e estamos trabalhando para a unificação de todas as lutas pois “defender a Petrobrás é defender o Brasil”.
Fonte: Sindipetro PA/AM/MA/AP