Ambiência despenca no Urucu por conta de ingerências

Tudo isso fica por conta de inúmeras ingerências praticadas por alguns gerentes e coordenadores que se consideram os ?poderosos chefões? e burlam o ACT, normas e padrões corporativos da empresa

A ambiência baixa e ruim tomou conta do da província petrolífera do Urucu. Isso já se tornou uma rotina, principalmente nas gerências da OPM, EMI e SMS. O último episódio preocupante foi a dispersão dos brigadistas, que por não terem condições adequadas, não querem mais participar da brigada de emergência. Os trabalhadores também estão insatisfeitos com a OPM, que nomeou um supervisor sem a devida qualificação técnica (CREA), e sem conhecimento ou experiência na área, fatores indispensáveis segundo o padrão corporativo da unidade.

Um verdadeiro absurdo e desrespeito, inclusive com outros profissionais habilitados, que já estavam sendo preparados para serem líderes de equipe. Isso demonstra a incapacidade e despreparo de alguns gerentes dessa unidade, e o pior, é que esses recebem o apoio do Gerente Geral, que não faz nada e assiste tudo de camarote.

Perguntamos a gerência geral da unidade se vai ser mantido esse supervisor não habilitado tecnicamente e sem CREA, à frente de uma das equipes da manutenção, contrariando a maioria dos trabalhadores e as normas e padrões da empresa?

Os trabalhadores da manutenção Ambiência despenca no Urucu por conta de ingerências merecem respeito e querem uma resposta e solução para esse caso, pois se não for tomado nenhuma providência, denunciaremos mais essa irregularidade ao Ministério Público do Trabalho.

Como havíamos previsto, mais uma das ingerências que são praticadas no Urucu termina com aval de incompetência da gerência de SMS com aval da Gerência Geral, que firmaram contrato com uma empresa na contratação de bombeiros civis para substituir os brigadistas voluntários que sempre se dispuseram – e são preparados – para o combate nas situações emergenciais na província do Urucu. Porém, por serem continuamente desvalorizados pelos gerentes, resolveram deixar a brigada, após sofrerem com assédio moral e punições. Uma delas é manter operadores na sede de castigo, na tentativa de querer intimidar os trabalhadores, por puro prazer e satisfação do ego do gerente e coordenador da OPM. Enquanto isso, a área de processo fica descoberta com menos operadores, tendo que sacrificar um operador para operar até três áreas.

Mas como dissemos, não basta ser bombeiro, precisa ser preparado e ter o conhecimento suficiente dos equipamentos para serem operados com precisão e segurança. Foi o que os nossos bombeiros civis contratados não tiveram, pois ao manobrarem o caminhão de incêndio mais novo da unidade, quebraram a transmissão, prejuízo esse que agora terá que ser bancado pela Petrobrás, sem falar que a unidade ficará todo esse tempo mais desprotegida em caso de um sinistro.

Quem irá responder por mais essa ingerência?

Fonte: Sindipetro PA/AM/MA/AP

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp